Há algum tempo, minha prima começou a ficar depressiva, e não sabia muito bem identificar o motivo disso, mas passou a se sentir "tipo assim, meio que sei lá", entende?
Então, resolveu buscar ajuda profissional e começou a fazer análise com umaconceituada psicóloga, que lhe cobrava setenta reais por hora de sessão.
Certo dia, perguntei a ela o que essa mulher lhe dizia. Ela me respondeu: "Na verdade, ela fala muito pouco, fica mais me ouvindo..." Que mundo triste esse, onde se paga setenta reais por hora, para alguém escutar o que se passa em seu coração.
Talvez, neste exato momento, você esteja se sentindo assim também, "meio que sei lá", meio triste, depressivo, angustiado, se perguntando o que fazer para cessar essa dor que não pára.Na simplicidade genial das coisas que Deus instituiu, através da Igreja, existe a resposta: O Sacramento da Confissão.
No dicionário, a definição de confessar é: revelar a verdade. Qual a verdade dentro de você que necessita ser revelada?Quem sabe um perdão que você não deu a alguém? Ou quem sabe um perdão que você não teve coragem de pedir? Ou algum sentimento de egoísmo, de inveja, de ódio? Talvez uma incapacidade de amar?...
Ao confessar, e receber um aconselhamento, você obtém –GRATUITAMENTE das mãos de Deus – o perdão de TODOS os seus pecados, a remissão de todos os seus erros e, isso, meu irmão, os setenta reais jamais lhe proporcionariam.
Assim, no exato momento da confissão, vivemos uma oportunidade única que a Igreja nos oferece de, além de nos reconciliar com Deus, de também poder vivenciar isso em comunhão com toda a Igreja, principalmente agora em que se deve preparar-se para viver a Páscoa, quando a confissão se torna o caminho da graça de Deus. Esse tempo tão único, e espiritualmente tão especial, se chama Quaresma, tempo de jejuns, orações, atos de caridade, mas acima detudo, tempo de confissão... E de experimentar a paz.
Rogério Feltrin
Rosa de Saron
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