quinta-feira, 28 de abril de 2011

Páscoa é uma Família

Que conceito bonito este de que a família é a Igreja doméstica:
"Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concilio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Eclésia domestica”. É no seio da família que os pais são 'para os filhos, pela palavra e pelo exemplo... os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada'” (Catecismo da Igreja Católica, n° 1656).
O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de “Igreja doméstica”, comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã (Catecismo da Igreja Católica, n° 1666).
Os pais são os primeiros a transmitir a fé, os valores cristãos e universais e uma boa educação para os filhos. Pai e mãe são mestres da vida, pela palavra e pelo exemplo eles nos ensinam coisas que vamos levar para a vida toda, que irão influenciar as nossas escolhas e, principalmente, formar a nossa consciência do bem e do mal. Serão os primeiros catequistas, que, muito mais do que ensinar, irão transmitir pela prática, porque os filhos os verão fazendo.
Eu mesmo poderia dizer da minha mãe e da minha avó quando as via rezar o terço diante da imagem de Nossa Senhora: “Era uma santa ouvindo o que a outra santa dizia!” Meus pais imprimiram em mim muito mais do que traços biológicos e heranças hereditárias, qualidades e defeitos e o desejo de um futuro brilhante. Eles fizeram com que eu experimentasse o amor de Deus e a graça da fé. Quando ainda era criança, sem que eu entendesse, me deram um banho de Água Viva, que me fez nascer de novo e me enxertou em Cristo Jesus. Dando-me assim o Dom da imortalidade e a graça de pertencer a uma família muito grande: a Igreja!
Como explicar para as nossas crianças e jovens que, na Páscoa, o mais importante é a festa da vida que vence a morte? Que Cristo verdadeiramente foi morto numa cruz e que, por aceitar morrer assim, Ele nos libertou do pecado e nos salvou pela Sua Ressurreição? A Páscoa é uma festa de família, porque viver ressuscitado é saboroso como o chocolate, é cheio de vida como o ovo e é tão fecundo como um casal de coelhinhos. É preciso ter a coragem de celebrar a fé em família e ensinar o verdadeiro sentido de ser cristão.
Celebrar a Páscoa é renascer com Cristo ressuscitado, é passar da morte para a vida, é vencer o pecado e a morte. É também celebrar a vida com o sabor de um ovo de chocolate e mostrar ao mundo que o cristão precisa ser como o coelho: fecundo em virtudes, amor e santidade. É arrumar uma ceia e acender uma vela para convidar os amigos e parentes para se iluminarem com a luz de nossa fé. Uma fé que nasce e renasce constantemente no seio de nossas famílias. É ser criativo e pedir ao Espírito Santo que grave em nossos corações a Graça e o verdadeiro sentido dos símbolos pascais:
O Círio Pascal: Representa o Cristo Ressuscitado, que deixou o túmulo, radioso e vitorioso. Na vela pascal ficam gravadas as letras Alfa e Ômega, significando que Deus é o princípio e o fim. Os algarismos do ano também ficam gravados no Círio Pascal. Nas casas cristãs é comum o uso da vela no centro da mesa no almoço de Páscoa.
O ovo, aparentemente morto, é o símbolo da Vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com a vida. Simboliza a Ressurreição.
O Cordeiro: Na Páscoa da antiga Aliança, era sacrificado um cordeiro. No Novo Testamento, a vítima pascal é Jesus Cristo, chamado Cordeiro Pascal.
O Coelho: Símbolo da rápida e múltipla fecundidade da Igreja, que está espalhada por toda a parte, reproduzindo fiéis: há um número incalculável de filhos de Deus, frutos da Graça da Ressurreição.

O Trigo e a Uva: Simbolizam o pão e o vinho da Santa Missa e, por seu grande significado com a Trindade Santa, traduzem, por excelência, o símbolo Pascal. Para a ornamentação da mesa de Páscoa, nada mais indicado que um centro feito com uvas e trigo, entre cestas de pães e jarras de vinho.
O peixe é o mais antigo dos símbolos de Cristo. Se Cristo é o Grande Peixe, somos os peixinhos de Cristo. Isso quer dizer que devemossempre viver mergulhados na Graça de Cristo e na Vida Divina,trazidas a nós pela água do batismo, momento em que nascemos espiritualmente, como os peixinhos nascem dentro d’água.
Cristo ressuscitou, ressuscitou verdadeiramente ALELUIA!!!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"Esta voz não veio por causa de mim, mas por amor de vós" Jo. 12, 30


Este é um dos versículos que faz parte de todo o relato da entrada de Jesus em Jerusalém. 
Jesus, explica ao povo que aquela voz que tinha vindo do céu não tinha sido por causa d’Ele mas sim como mais uma prova do amor incondicional de Deus, como prova que não estamos sós, mesmo na dúvida, mesmo na incredulidade. 
Todo o relato da Paixão de Cristo é um relato de Amor; é a prova viva que Deus tem um Amor incondicional, desmedido e levado até às últimas graças por toda a Humanidade, por todos os seus pobres filhinhos.
Jesus, o mais manso e humilde dos corações, não quer ser o protagonista desta história, não quer que nada do que acontecesse fosse obrado ou por culpa ou causa/efeito dele, mas, que fosse tudo pela honra, glória e amor do Pai.
Esta Páscoa podes até não ir à Igreja, a mensagem pode ser igual a todos os anos, mas tem a certeza que só tu é que podes mudar isso porque se deixares Jesus entrar na tua vida e nela operar pequenas coisas, verás que as transformações serão muito grandes e tudo em ti será renovado, poderás mudar o teu mundo e poderás renascer a cada passo com Jesus a caminho da Ressurreição, para que a tua glória seja em e com Jesus, pois só com Ele toda a nossa dimensão humana é completa.
Eu não quero ser metade do que posso ser, eu não quero receber graças pela metade, eu não quero passar por mais uma Páscoa.
Eu quero, nesta Páscoa, ser fiel no que é pequeno, em cada queda, como Jesus, me levantar e morrer para alcançar a Vida eterna. 
E tu?






Nuno Sousa
Membro da Comunidade XTO
Açores-Portugal

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aos nossos Braços Fortes


Generosidade, caridade e amor são palavras muito bonitas e que todos gostam de dizer, mas na prática são poucos os que correspondem com o que essas lindas palavras significam. 

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