domingo, 31 de maio de 2009

Arquidiocese de Palmas, 13 anos - Uma Igreja para Servir!

Hoje, 31 de maio, a Arquidiocese de Palmas (Pastoreada pelo querido Arcebispo, Dom alberto Taveira) está em festa, está completando 13 anos de existência. Dia de muita alegria e felicidade, por vêr uma Arquidiocese, que apesar dos desafios, consegue levar o nome de Jesus a todas as pessoas! Assista a um vídeo onde mostra a história desta Arquidiocese que cresce a cada dia, com um só objetivo: "Anunciar a Boa Nova do nosso Senhor Jesus Cristo!"



Igreja de Palmas, uma Igreja que acolhe, ama e forma! PARABÉNS!


Blog Palmas

Servimos ao Senhor com Alegria!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um encontro de amor

A confiança é um fruto que nasce de uma experiência de amor do encontro de duas pessoas. Para confiar é preciso se encontrar com o outro. Quando falo do encontro lembro-me das experiências dos encontros de Jesus com tantas pessoas: Maria Madalena, Zaqueu, Bartimeu, Pedro… É o encontro que nasce do amor gratuidade capaz de ver a pessoa naquilo que a faz única e irreptível. Um encontro de amor que evoca o melhor do outro a vir para fora. Sim é verdade, o amor é a única força capaz de perceber e intuir o que o outro tem de melhor, aquilo que tantas vezes está escondido e que só quem ama é capaz de perceber.

A confiança nasce dessa relação de encontro de amor. É um encontro que nasce na oficina da vida. Jesus foi encontrando-se com as pessoas no caminho. É na caminhada da nossa existência que vamos nos encontrando com as pessoas. Faz-se necessário uma abertura interior e disposição para acolher todos aqueles que a Divina Providência vai colocando do nosso lado: na família, na escola, no grupo, na comunidade, no trabalho, enfim, em todas as situações que vivenciamos.
Verinha
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sabedoria! Nunca é demais.

Um velho carpinteiro estava pronto para aposentar-se. Informou o patrão sua intenção de deixar a indústria de construção civil, onde trabalhava, pois desejava passar mais tempo com sua família. A empresa não seria afetada pela saída do carpinteiro, mas seu patrão ficou triste em ver um bom funcionário deixá-los.

Apesar da determinação do carpinteiro, o patrão pediu-lhe para que trabalhasse em mais um projeto, o último. O carpinteiro concordou, mas não ficou entusiasmado com a idéia. Deu início ao projeto, prosseguiu, terminou a obra. Fez um trabalho de segunda qualidade, usou materiais duvidosos. Que maneira melancólica de encerrar uma bela carreira. Obra finalizada, o patrão veio fazer a inspeção da casa. Assim que terminou, devolveu a chave da casa ao carpinteiro e disse-lhe; “Esta casa é sua, é o meu presente, em consideração aos anos de dedicação”. O carpinteiro ficou muito surpreso. “Que pena”, pensou ele, “se eu soubesse que estava construindo a minha casa própria, teria feito tudo diferente”.

Isto acontece muitas vezes conosco. Nós construímos nossa vida dia a dia, e muitas vezes não usamos o melhor de nós, e mais tarde verificamos surpreso que dependemos daquilo que construímos. Aí, já é tarde demais, não podemos voltar a trás. Coloque amor e carinho em tudo aquilo que venha a fazer, pois a sua vida é um projeto de Deus. Confie Nele, dê graças sempre. Dê o melhor de si. A vida é um "filme" onde o você pode ser o ator principal ou, apenas, um figurante! Deus te abençoe!

(Autor Desconhecido)

Equipe Blog Palmas
Servimos ao Senhor com Alegria!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia de festa!

Isso mesmo. Ontem (26/07) foi dia de festa para nós que fazemos a missão da Comunidade Obra de Maria em Palmas. Em torno do altar do Senhor (Santa Missa), nos reunimos para reder graças pelo aniversário natalício do Excelentíssimo Reverendíssimo Arcebispo de Palmas, Dom Alberto Taveira, bem como, pelos 7 anos da presença dos missionários da Comunidade Obra de Maria em Palmas. Nos alegramos, também, pelo nosso irmão, o acólito Severino Manoel, que fez a sua profissão de fé, ou seja, manifestou diante de Deus e da Igreja o desejo de juntar-se ao número dos que trabalham pelo Reino de Deus.
Além de Dom Alberto Taveira, estivem presentes na celebração: Dom Gusmão e Dom Romualdo (Bispos da Diocese de Porto Nacional - TO) e Dom Eriberto (Prelazia de Cristalândia - TO). Também a presença de todas as Comunidades de Vida e Aliança (Canção Nova, Shalom, Sementes do Verbo, Doce Mãe de Deus, Nova Aliança) e a presença de vários Padres da Arquidiocese de Palmas. Sem falar da presença do nosso querido fundador, Gilberto Gomes Barbosa. Parabéns Família Obra de Maria!

Para quem não teve a oportunidade de esta conosco, vai ter a oportunidade de ver, um pouco, através das fotos:



Equipe Blog Palmas

Servimos ao Senhor com Alegria!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

III Congresso Mariano - Porto Nacional

Nos dias 22, 23 e 24 / 05, aconteceu na cidade de Porto Nacional – TO, cidade que fica a 40 minutos da capital, Palmas, o III Encontro Mariano, com o tema: “Eis aqui a serva do Senhor”, promovido pela Comunidade Obra de Maria.
Quem pregou no encontro foi o Padre José Cláudio (Com. Obra de Maria – Tocantínia) e o Seminarista Severino Manoel (Com. Obra de Maria – Palmas). A animação ficou por conta de Laion e Jonas, ambos, seminaristas da Com. Obra de Maria - Palmas.
Tivemos também a presença do Bispo da Diocese de Porto Nacional, Dom Geraldo Gusmão.

Segue um vídeo com os principais momentos deste maravilhoso encontro...

Equipe Blog Palmas

Servimos ao Senhor com Alegria!

domingo, 24 de maio de 2009

Solenidade da Ascensão do Senhor!

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam. (Mc 16, 15-20)
Assista a um vídeo, onde Pe. Paulo fala sobre a Ascensão do Senhor!



Equipe Blog Palmas
"Servimos ao Senhor com Alegria!"

sábado, 23 de maio de 2009

Maria é Mãe de Deus, verdadeiramente!

“Verdadeiramente Maria é Mãe de Deus – ‘Theotokos’...”

Desde toda a eternidade a Santíssima Virgem Maria foi escolhida para ser instrumento de Deus para a realização da Encarnação do Verbo. Maria, a humilde serva do Senhor, foi presenteada com todas as graças, dons e virtudes.

Muitos são os títulos e honrarias atribuídos a Maria, entre eles, Maria é conhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus. Isto é verdade de fé, atestada pela Igreja. “Maria é Mãe da pessoa de Jesus Cristo, Jesus Cristo é Deus”. “Logo, Maria é Mãe de Deus”. Assim foi declarado, com grande festa e júbilo popular, no Concílio de Éfeso, no ano 431, o Dogma da Maternidade Divina; que verdadeiramente Maria é Mãe de Deus – ‘Theotokos’.

São Cirilo de Alexandria dizia: “Admiro que haja quem duvide se a Virgem Santa deve ser chamada Mãe de Deus ou não. Pois se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, como não deve ser a Mãe de Deus a Virgem Santa que O deu a luz?”
Deus que tudo pode, que é dono do universo, poderia ter realizado os seus planos sem colaboração de pessoa alguma, mas quis precisar de Maria para operar o mistério da redenção.

Com o consentimento daquela Virgem tão pura, tão humilde e tão santa, Deus nela se humanizou para nos libertar da escuridão do pecado. Maria Mãe de Deus, Mãe de Jesus é também nossa mãe. Que belo mistério!

A maternidade divina de Maria é a raiz dos demais privilégios com que Maria foi agraciada por Deus. Por isso, temos que amá-La reconhecendo o seu excelso título de digna MÃE DE DEUS, que Ela merece. SANTA MÃE DE DEUS, rogai por nós!


Maria Salomé Ventura
Co-Fundadora
Comunidade Obra de Maria

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A decepção leva ao conhecimento!

Alguns acontecimentos em nossa vida acabam nos decepcionando. Ficamos desiludidos conosco, com nossos fracassos, com nossos amigos, com nossa família, com a vida religiosa, com a paróquia em que freqüentamos etc.

Algumas pessoas reagem à decepção sem enfrentá-las e aceitam as realidades que a vida oferece, deixando as coisas acontecerem. Em seu coração morre toda a vida, toda a esperança. Com isso, enterram seus sonhos. No entanto, a decepção pode nos leva até o tesouro e nos liberta das ilusões que criamos a respeito do nosso futuro.
Talvez tenhamos olhado tudo através de um “óculos escuro”, mas agora a decepção nos tira esse óculos e nos mostra a verdade da vida. A decepção desmascara e desfaz o engano do qual fomos vítimas até então.

Mostra que nossa auto-imagem não era correta, que erramos na auto-avaliação. Desse modo a decepção é uma chance para descobrir meu verdadeiro eu, a imagem que Deus fez de mim. Claro que a decepção machuca, mas ao passar pela dor aprendemos a nos reconciliar com a realidade e assim viver de modo realista e adequado.

Ao superá-las, percebemos o crescimento em todas as áreas de nossa vida tornando-nos fortes, sábios e, principalmente, humanos.
Somente quem consegue crescer, consegue chegar a uma compreensão verdadeira. Quem não cresce não compreende os outros e nem a si mesmo.


Seminarista Laion Fernando
Consagrado Comunidade Obra de Maria
Palmas / TO

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A felecidade a partir do conhecer-se!

Somos bem mais felizes quando somos nós mesmos. Muitas pessoas hoje no mundo sofrem conflitos interiores porque ainda não se encontraram e não se permitem se encontrar. Vivem em função de uma sociedade que ditam os modos de ser, e por isso, as pessoas acabam por estarem no mundo e não sendo no mundo. Deixando de construir sua história com autencidade. E estar no mundo se dar um sentido a sua vida, traz sofrimento.

A beleza do amor de Deus consiste justamente no livre arbítrio. O nosso Deus é um Deus que nos dá a liberdade de escolhermos sermos nós, sendo felizes, ou sermos aquilo que o mundo quer que sejamos, assim vivendo uma incongruência dentro de nós, trazendo infelicidade.

O autoconhecimento é importante para a nossa vida, porque a medida que conhecemos as nossas limitações e pontecialidades poderemos buscar em nós o equilíbrio, que é o que favorece e possibilita a realização que traz consigo a felicidade.


Estar em equilíbrio é fazer uma conexão entre o sentir, pensar, falar e agir. Fazendo esta conexão, você estará sendo autêntico. Há pessoas que pensam e sentem algo, mas falam e agem de forma diferente. Estas pessoas geralmente não estão sendo elas e não são felizes por isso. Há outras que vivem assim e nem se dão em conta que estão sendo incoerentes consigo mesmo. Há outras, porém, que vivem conforme pensam e sentem, e falam e agem conforme sentem, dentro de um equilíbrio, respeitando ao outro. Estas pessoas tendem a serem felizes porque estão sendo agentes de sua história.

Como cristãos, devemos buscar sermos nós dentro dos ensinamentos de Cristo e autênticos. O próprio Deus diz que somos a sua imagem e semelhança. Como poderás ser à imagem de Deus se nem conheces a te mesmo?
Busque conhecer-se e verás que ao nos conhecermos poderemos dar passos com mais firmeza e segurança, sendo responsáveis por aquilo que queremos e desejamos ser. E assim seremos mais felizes.


Phillipe Diego
Consagrado da Comunidade Obra de Maria,
Assessoria Vocacional e Psicólogo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Como Maria servir ao Senhor com alegria

A Palavra de Deus nos convida a reservarmos um lugar especial para Maria. Maria nos ensina que devemos ter fé, sermos obedientes, e mesmo sem entendermos dizer: “eis-me aqui”; e seguir os passos do Senhor.

Ouça a pregação na íntegra

No deslocamento de Nazaré para Ein-karem, onde estava sua prima Isabel, Maria nos ensina que devemos ir ao encontro do outro com alegria; mesmo enfrentando a longa caminha, Ela ainda canta o canto mais lindo da Bíblia, um canto de louvor, de libertação, de amor:

“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre” (Lucas 1,46-55).

Nossa Senhora tão simples e humilde canta este canto magnífico, Ela profetizava que todas as gerações iriam proclamá-la Bem-aventurada, não somos órfãos temos Maria como Mãe.

Maria é a presença real na nossa Comunidade Obra de Maria, Ela está muito presente na nova missão da nossa comunidade que são os cenáculos “Eis aí tua Mãe”. Inspirado pelo Espírito Santo, através de nosso fundador Gilberto, os cenáculos têm sido uma bênção em todas as regiões do Brasil e também fora do Brasil; 80 mil pessoas recebem Nossa Senhora de segunda-feira a segunda-feira e os testemunhos de conversão são muitos. Maria caminha lado a lado conosco. Deus deu todas as virtudes e graças para Nossa Senhora.

Em nossa comunidade servimos ao Senhor com alegria, e podemos dizer: servimos ao Senhor com alegria como Maria. Quando dizemos Maria passa frente, não estamos colocando Jesus de lado. Comece a dizer: “Maria passa na frente”, Jesus está com Nossa Senhora. Deus permite que sua Mãe venha ao mundo através das aparições, e Ela nos mostra a meta que é Jesus, e no lugar em que Ela aparece são erguidos os Santuários Mariano, mas Jesus é centro dos santuários.

Nossa Senhora é tão simples e humilde nos dá cincos pedrinhas para vencermos o inimigo, são elas: o rosário, a Sagrada Eucaristia, a meditação da Palavra de Deus, o jejum nas quartas e sextas-feiras, e a confissão mensal. Em Medjugorje Ela disse: “se soubésseis como vos amo chorarias de alegria”. Maria em sua humildade nos agradece como em incentivo para fazermos o que Ela nos pede.

Nós não adoramos Nossa Senhora, sabemos que temos que adorar o Deus de amor que nos criou, a Jesus Salvador que por nós se imolou na cruz, e ao Espírito que nos dotou de virtudes. Maria é o caminho mais perto que nos leva a Jesus. Todo encontro com Maria nos leva a um encontro inevitável com Jesus. Maria nos ensina a sermos confiantes, Ela pouco falou, mas todo caminhar com Maria foi de exemplo, e a maior lição que Ela nos dá foi diante da cruz onde Se manteve de pé. Maria é exemplo de coragem e fé, Ela só quer que façamos o que Jesus nos pede.

Maria Salomé

Co-Fundadora Comunidade Obra de Maria

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Encontro Vocacional Obra de Maria - Palmas

Oi galera bonita do blog, a paz do nosso Senhor Jesus!

Ontem (17/05), aconteceu mais um encontro vocacional, na missão de Palmas. Nem precisa dizer que foi maravilhoso. Vários jovens estavam presente. O tema do vocacional foi: "Ser comunidade do jeito de Maria", já que estamos no mês de maio, dedicado a Nossa Senhora.

Bom! Quem não veio, perdeu! Mas mesmo assim o blog vai dar uma "colher de chá", para aqueles que não vinheram. Segue o vídeo com as fotos. Um grande abraço e até o próximo! Fique a vontade, a casa é sua!


Equipe Blog Palmas

"Vem ser Obra de Maria!"

domingo, 17 de maio de 2009

Em tudo glorificai a Deus!

Hoje foi o grande dia do Kairós com a Obra de Maria na Canção Nova. Foi um dia de muito louvor, muita oração... Realmente um dia muitas graças e bençãos. A seguir confira uma pregação dada pelo fundador de nossa comunidade (Gilberto Gomes).


Na Bíblia descobrimos o quanto Deus nos ama. Vamos abrir a Palavra de Deus, em Atos dos Apóstolos16, 16-31, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.


Muitas vezes estamos perdidos nas estradas da vida porque não seguimos o caminho certo. O caminho é Jesus Cristo, e o caminho tem um ponto de partida e um ponto chegada. O ponto de partida é o Evangelho e ponto de chegada é o céu.

Os sofrimentos são oportunidades para nos santificarmos. O caminho do mundo é fácil, e o caminho do Evangelho é exigente, mas O Evangelho é o caminho seguro. Se você quer ter paz e servir ao Senhor com alegria, o remédio é o Evangelho.

Não é o Evangelho que tem que se adaptar ao mundo, mas o mundo que tem que se adaptar ao Evangelho. O Evangelho é e precisa ser cada vez mais exigente.

Os apóstolos sabiam em quem confiavam. Aonde há Espírito Santo há liberdade, quando Jesus se levanta o pecado cai.

Jesus é o caminho os nossos problemas, o mundo clama por paz porque precisa entender que Jesus é a salvação, e o caminho para essa paz é o Evangelho. "Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e sua família" (Atos 16, 31).

A Obra de Maria não escolheu uma só maneira de evangelizar porque precisamos atrair todas as pessoas para Deus, então todos os meios que Deus suscitou nós nos colocamos a serviço.


Gilberto Gomes Barbosa
Fundador da Comunidade Obra de Maria

sábado, 16 de maio de 2009

Dom Alberto no 5º Salão do Livro do TO

O Café Literário também recebeu, na noite da última terça-feira, uma palestra sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi Fraternidade e Segurança Pública.

Ministrada pelo arcebispo de Palmas, Dom Alberto Taveira, a exposição procurou explicar o papel da Igreja nessa discussão, além de estimular os presentes à busca de uma cultura de paz. “Nossa tarefa não é o controle social. Nesse mundo diversificado, nós queremos dar a nossa parte para que as pessoas sejam diferentes e mais abertas à uma cultura de paz, a uma cultura de relacionamento mais livre entre as pessoas”, enfatizou Dom Alberto.

Meditando sobre o lema "A paz é fruto da justiça", retirado do livro de Isaías, Dom Alberto também falou de tolerância e respeito mútuo. “Em primeiro lugar, eu preciso valorizar como riqueza, como contribuição positiva aquele que é diferente. As diferenças são oportunidades de enriquecimento”, frisou.

O arcebispo, também apresentou o tema que será discutido no ano que vem: Fraternidade e Economia.
Segue algumas fotos do Slão do Livro...

Eis aqui a serva do Senhor!

A história da humanidade mudou depois que Maria pronunciou essas palavras, que brotaram do mais profundo do seu coração.

O SIM de Maria saiu de um coração cheio de amor por Deus, que por Ele renunciou todos os seus planos e sonhos próprios de uma jovem de sua idade. Para aquela quase menina de Nazaré nada importava, pois seu desejo era fazer, unicamente, a vontade do Pai, mesmo que custasse a sua própria vida. A sua entrega foi total e sem questionamento, pois sabia que, vindo do Pai seria bom. Então, por que temer? O anjo já tinha aquietado o seu coração dizendo: "Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus". (Lc 1,36)

Com o anúncio do Anjo Gabriel à Maria, iniciou-se uma bela história de amor da qual fazemos parte. E por fazermos parte verdadeiramente dessa história, somos chamados a dar o nosso sim. Ao dizermos sim a Deus, tornamo-nos capazes de descobrir o caminho da conversão, da santidade. A conversão tem início quando dizemos sim com palavras e atos. Ela nos convida a viver um novo estilo de vida com Deus e em Deus.

O sim de Maria é um convite para vivermos uma vida de entrega a Deus sem medo, sem questionamento e, ao dizermos sim, somos escolhidos, somos enviados, somos santificados. Maria indica-nos esse caminho . O seu desejo é que façamos tudo o que o Seu filho nos disser. Mas, para que isso aconteça, precisamos estar atentos, para ouvir a voz do Senhor e assim, podermos dizer: "Eis-me aqui Senhor, seja feita a tua vontade".

Que Maria nos ensine a dizer sim a Deus todos os dias, a renovar o nosso amor, a nossa fé, a nossa vocação. Que, a exemplo de Maria, Jesus seja o centro da nossa vida. Que nos momentos alegres, cantemos jubilosos louvores ao Senhor e que nos momentos difíceis, mesmo sem entender, acreditemos que o Senhor é maior do que aquela situação que vivemos e que para Ele nada é impossível. Que nos faça entender que Deus nos criou por amor, porque Ele é amor.


Maria Salomé Ventura
Co-Fundadora
da Comunidade Obra de Maria

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bendito que vem em nome do Senhor - Visita do Papa a Terra Santa



“Vim rezar pela paz”
Com estas palavras o Santo Padre, o Papa Bento XVI, abriu no ultimo dia 11, sua visita apostólica a Israel e Territórios Palestinos, no decorrer de sua visita ao Oriente Médio, iniciada desde o dia 08, a partir da Jordânia. "Tomo o meu lugar em uma longa fila de peregrinos cristãos que vieram a esses lugares. Uma fila que remonta ao tempo dos primeiros séculos da história cristã e que, estou certo, continuará a prolongar-se no futuro. Como tantos antes de mim, venho para rezar nos lugares santos de modo especial pela paz para a Terra Santa e para todo o mundo".

Sua Santidade tem como principal finalidade em sua visita apostólica, promover o dialogo inter-religioso entre os lideres e autoridades religiosos e políticas da Jordânia, Israel e Territórios Palestinos.

"As esperanças de inumeráveis homens, mulheres e crianças de um futuro mais seguro e mais estável dependem do êxito das negociações de paz entre israelenses e palestinos. Em união com todos os homens de boa vontade, suplico a todos aqueles que têm responsabilidade, a explorar todo caminho possível para a busca de uma solução justa às enormes dificuldades, para que ambos os povos possam viver em paz em uma pátria que seja deles, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas", falou o Santo Padre.

Bento XVI vem ainda com a missão de trazer uma palavra de conforto e esperança aos cristãos da Terra Santa.

Na Terra Santa, concluiu o pontífice, os cristãos devem ter um tipo de coragem "especial": a coragem da convicção que nasce de uma fé pessoal, não simplesmente de uma convicção social ou de uma tradição familiar; a coragem para se empenhar no diálogo e trabalhar lado a lado com os outros cristãos a serviço do Evangelho e na solidariedade para com o pobre, o desabrigado e as vítimas de profundas tragédias humanas; a coragem de construir novas pontes com pessoas de diferentes religiões e culturas.

Locais sagradas tanto para o Judaísmo como o Islamismo fizeram parte do itinerário de visitas do Santo Padre em sua “peregrinação de paz”, como o Muro das Lamentações e a Mesquita do Domo da Rocha. Alem disso destacou-se a visita ao Yad Vashem, o Museu do Holocausto que recorda o extermínio de mais de 6 milhões de judeus, durante o Nazismo. “Vim aqui para deter-me em silencio”. "Que o nome dessas vitimas jamais pereça! Que seus sofrimentos nunca sejam negados, diminuídos ou esquecidos!"
Na terça-feira o Santo Padre celebrou aos pés do Monte das Oliveiras, ao lado do Getsemani, a missa para um publico de 6 mil fieis. Esta foi a primeira missa celebrada a céu aberto por um papa em Jerusalém.

Na manha desta quarta-feira, o Papa celebrou uma missa para 5 mil fieis, na Praça da Manjedoura em Belém, Território da Autoridade Palestina. A Praça da Manjedoura é o centro comercial da cidade e da atividade religiosa em Belém. Aos seus arredores estão a Basílica da Natividade, a Igreja de Santa Catarina, a principal mesquita da cidade e o Centro Palestino pela Paz. Diante dos conflitos que assolam os territórios palestinos, Bento XVI destacou: "É necessário que sejamos testemunhas do triunfo do amor sobre o ódio". A presença de nosso sumo pontífice foi marcada pelo grande e fervoroso sentimento de alegria e acolhimento por parte dos cristãos palestinos e de muitos peregrinos de vários países, de forma especial, nossos peregrinos brasileiros que também marcaram presença na missa, ao som de cantos como o Gloria in Excelsis Deo e Venite Adoremo, que nos fazem memória do nascimento de Jesus que aconteceu neste local. O papa ainda saudou 50 cristãos palestinos vindos de Gaza, após obterem do Governo israelense, permissão especial para participarem da cerimônia.

Em seu discurso, Bento XVI ressaltou o sofrimento do povo palestino por ocasião dos conflitos na região e os encorajou a "manter viva a chama da esperança".

"Tenho em coração as famílias que perderam suas casas. Expresso minha solidariedade e proximidade às pessoas que perderam seus familiares nas hostilidades, sobretudo, no recente conflito efetuado na Faixa de Gaza", frisou o Papa.

O Santo Padre fez um apelo aos jovens palestinos para que não deixem que as perdas de vidas humanas nos conflitos e as destruições causem amargura e ressentimento em seus corações.
"Tenham a coragem de resistir a toda tentação sem recorrer a atos de violência e ao terrorismo. Promovam a paz e o futuro da Palestina. Que se cumpra nesta terra o cântico dos anjos que ressoou neste lugar: paz na terra aos homens de boa vontade", concluiu o Papa.
Para mim foi um momento forte de renovação em minha fé e esperança, poder vivenciar a presença de nosso Santo Padre, sentir a alegria e o fervor de um povo marcado pelo sofrimento, mas que ao mesmo tempo não se deixa abater pela dor, povo que luta e que traz em seus traços as características do homem Jesus e da jovem Maria que aqui também viveram.

“Bendito o que vem em nome do Senhor...”
André Felipe
Comunidade Obra de Maria
Terra Santa

terça-feira, 12 de maio de 2009

A arte de AMAR!

“Para saber como viver esta palavra de vida, basta ver como Jesus viveu, Ele que disse: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”. Na sua escola, a mansidão aparece como uma qualidade do amor. Com efeito, o amor verdadeiro, que o Espírito Santo infunde nos nossos corações, é “alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio de si”.

Certamente, quem ama não se agita, não tem pressa, não ofende, não insulta. Quem ama se domina, é meigo, é manso, é paciente. A “arte de amar” sobressai em todo o Evangelho. Muitas crianças também a aprenderam. Sei que brincam com um dado especial, conhecido como “o dado do amor”. Cada um de seus lados traz uma frase que ensina a amar, seguindo o ensinamento de Jesus: amar a todos; amar-se mutuamente; ser o primeiro a amar; “fazer-se um” com o outro; amar Jesus no outro; amar o inimigo. No início do dia jogam o dado e depois procuram colocar em prática a frase sorteada. E em seguida contam as próprias experiências.

Um dia, o pai de Francisco (um menino de três anos que mora em Caracas, Venezuela) chega em casa chateado por causa de um desentendimento com um colega de trabalho. Ele conta tudo à esposa, e também ela fica aborrecida com aquele homem. Francisco vai buscar o seu dado e diz: “Joguem o dado do amor!”. Eles o jogam juntos. Na face do dado aparece “Amar o inimigo”. Os pais entendem… Se observarmos ao nosso redor, notaremos que existem pessoas que vivem no dia-a-dia uma maravilhosa mansidão.

Grandes personalidades que já deixaram esta terra – como João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Roger Schutz – irradiaram a mansidão de tal maneira que influíram na sociedade e na história, e nos encorajam na nossa caminhada”.


Fonte: Dos escritos de Chiara Lubich

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia de Festa - Dia das Mães!

Ontem foi comemorado um dia mais que especial para todos nós, o dia das MÃES! Seres especiais que Deus colocou em nossas vidas. Obrigado ao nosso bom Deus e a todas as mães, e as futuras mamães, por este dom maravilhoso de poder gerar outra vida.
Foi um dia de muita festa (e muito trabalho também...kkkkkk) em nossa missão em Palmas. Foi muito trabalho, mas valeu apena, a festa ficou linda, como dizem os Palmenses... BOMBOU! Acompanhe como foi o dia de ontem em nossa missão... Fique a vontade, a casa é sua!

Estas fotos foram antes da festa - O making off - kkkkk! Pense em um povo, que mesmo trabalhando é feliz, e bonito...kkkkk!




Agora nós já estávamos chiks e bonitos...kkkk...prontos para a festa!




Chegou a melhor hora da festa... Adivinha? Hora de arrumar tudo, de colocar tudo no lugar! Confira nas fotos... Não tem como negar: "Servimos ao Senhor com Alegria!"


Pois é amigos... Esse foi o nosso dia das Mães... MARAVILHOSO! Um abraço para todos que nos acompanham, tudo isso é para vocês! E não esqueçam de deixar comentários! Até mais :-)

sábado, 9 de maio de 2009

Amor desmedido - Parabéns MÃE!

Fui célula, embrião, feto... Fui gerado e esperado por ti. Na reminiscência dos cuidados seus, sinto a saudade da proteção que por mim se fez.

Nasci sem saber que até existia, mas Tu mesma foste me dando os primeiros sinais de sua presença, que fazia doação de si como alimento para minha sobrevivência e segurança. Com sua ajuda fui aprendendo a ser o que ainda não era. Fui recebendo suas impressões, seu carinho, seu olhar e seus afetos sinceros que me formando com seus zelos, me informava que a vida é doação.

Fui crescendo e percebendo que junto a mim tinha alguém muito especial, que estaria sempre ao meu lado, e não deixaria que eu sofresse. Que seria e foi em tantos momentos porto seguro... O mais seguro!

Cresci e me senti autônomo, deixei que as coisas do presente ofuscassem o que no passado era luz. Quis fazer valer o que Tu mesma me ensinasse: ser alguém – consciência que já existo. Que podia caminhar sozinho e de vez por outra deixar o porto seguro para aventurar no imenso mar da vida, cheia de tempestades e calmarias...

O que faz deixar o porto, sempre encontra mais motivos para a volta. Assim autentica seu lugar, sua origem, seu fundamento...

Sou parte e carrego partes de ti. Sou filho e trago na alma ainda sua presença, proteção e inexprimíveis cuidados seus.

É dom e graça de Deus ter uma mãe. Jesus experimentou esse amor e esses cuidados quando ainda dependia de proteção. Ele próprio quis sentir as limitações de ser pequeno, Ele próprio quis sentir a grandeza dos carinhos e afagos de sua mãe.

Eu também vivi e experimento o sabor do puro amor desmedido, que me faz ser, crescer e compreender esta dinâmica: Fazer-se pequeno para sempre acolher o amor doado e grande para devolver em gratidão todo bem que me fez e faz.

Obrigado Mamãe – assim como lhe chamo – por seres minha inspiração de vida, que me fazendo Teu, me devolve a quem por primeiro pertenço – Deus.

Amo-te mamãe.

Feliz dia das Mães, feliz todas as mães, Parabéns!

Seminarista Moisés Coelho
Fase do Discipulado
Comunidade Obra de Maria

Maria e a experiência da Palavra

Falar sobre Maria na história da salvação é mais do que uma missão, é um presente, falar dela no centro da história da salvação como cooperadora, é reacender em nós o desejo de sermos missionários com Maria, é reacender o nosso coração por vermos crescer os nossos grupos marianos. Maria na história da salvação é convidada a ser cooperadora assim como eu e você fomos convidados a cooperar na nossa paróquia.

Hoje nós ouvimos que Maria não é uma deusa, mas é uma mulher, uma criatura escolhida por Deus. Aqui começa a nossa caminhada de entender e centralizar a nossa atenção na resposta que Maria deu a escolha que Deus fez. Deus escolheu Maria, preservou-a do pecado original, mas não a transformou em uma boneca, ou em marionete, não a transformou Maria em alguém sem liberdade ou sem capacidade de responder e se comprometer. Sua resposta não era de uma pessoa que estava sendo controlada mas uma convidada. Maria usa sua liberdade para cooperar no plano da salvação.

Maria se apresenta como serva e como escrava, e tem gente por ai que ainda diz que ela quer ser Deus. Ela foi preservada do pecado, mas tinha a liberdade de dizer sim ou não. E veja a resposta de Nossa Senhora: “Faça se em mim segundo a tua Palavra”.

Maria não é mulher de alugar a barriga, e nem mulher de responder pela metade. No seu sim ela se consagrou à Palavra. Ela disse faça-se em mim segundo a tua palavra, ela respondeu dando o seu sim por inteiro. O convite para nós é para sermos marianos por inteiros, não somente nos dias que tem de rezar o terço. Assim como não podemos ser cristãos de aluguel, que se compromete pela metade.

Jesus a apresenta como mulher da Palavra. E nós pela Palavra, precisamos sair daqui melhor do que chegamos. Existe para nós um crescimento, não viemos só para rezar o terço ou para cantar, para isso também, mas viemos para o congresso para sairmos mais marianos do que chegamos. Se voltarmos para casa do jeito que chegamos, não vamos atrair ninguém a esta devoção tão linda a Nossa Senhora. Nós só vamos crescer através da Palavra e nela vamos aprender a conhecer Maria.

“Jesus respondeu: Meus irmãos e minhas irmãs são estes que ouve a Palavra de Deus e a põe em prática”. Tem como eu dizer que sou mariano se não conheço a Palavra? Como vou dizer que conheço Maria se não tenho a Palavra. Eu preciso apresentar Jesus através da Palavra. Quanto mais marianos nós formos mais cristão nós seremos. Maria nunca chama a atenção para ela, e sim para Jesus, quanto mais marianos, mais seremos parecidos com Jesus o seu Filho.

Fonte: Blog Formação Canção Nova

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A preguiça

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse o Papa Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado ...” (Gen 3,19).
Todo trabalho é uma continuação da atividade criadora de Deus. E Deus derrama a sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. O trabalho é a sentinela da virtude. Se com humildade oferecemos a Deus o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno.

A preguiça joga por terra toda esta riqueza. Querer viver sem trabalhar é como desejar a própria maldição nesta vida. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Tes 4,11-12). O Talmud dos judeus diz que: “Não ensinar o fi lho a trabalhar, é como ensinar-lhe a roubar”. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santifi cação.
Por isso, o lema de vida de São Bento de Nurcia, nos mosteiros, era: “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!). Um mau trabalhador é um mau cristão. Um operário displicente é um mau cristão. Um professor cristão e relapso é um contra testemunho cristão... O pecado da omissão é fruto da preguiça.

É por preguiça que o fi lho não obedece a seus pais, e muitas vezes se torna um transviado. É por preguiça que os pais muitas vezes não educam bem os seus fi lhos. É por preguiça de algumas mulheres que o trabalho do lar é às vezes mal feito, prejudicando os seus filhos, o esposo e a alegria do lar. É por preguiça de muitos maridos que a casa fica com as lâmpadas queimadas, o chuveiro estragado, a torneira vazando... É por preguiça que o trabalhador faz o seu serviço de maneira desleixada, prejudicando os outros que dependem dele. É por preguiça que o estudante não estuda as suas lições e se arrasta na sua caminhada e prejudica a sua formação. É por preguiça que o cristão deixa de ir à missa, de rezar, de conhecer a doutrina da Igreja, de trabalhar na sua comunidade.

Há um provérbio chinês que afirma que “não é a erva daninha que mata a planta, mas a preguiça do agricultor”.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Reconciliar-se com a própria história

Nossa história, quase sempre, não é do jeito que gostaríamos

Os cenários da história – tanto universal quanto pessoal – são sempre povoados, marcados por uma trama de significados e expressões que dão cor e direção aos corações e à vida de um povo. A história do homem traz consigo inúmeras marcas; algumas positivas e outras profundamente negativas e desestruturadoras. Enfim, toda história tem a sua “história” a contar, toda vida derramada no solo do tempo tem suas partes para reconciliar...

Há historiadores que definem a história humana como “história de guerras e conflitos”, e, de fato, tal afirmação não está ausente de verdade. Esta é mesmo marcada por diversas dores e contrariedades que se entrelaçam em uma constante dinâmica de morte e de vida.

No âmbito singular e pessoal não é diferente. Quando olhamos para a história de nossos próprios dias, sem dúvida, seremos capazes de aí perceber realidades que não desejamos nem quereríamos que aí estivessem.

Nossa história e as circunstâncias que a configuram, quase sempre, não são do jeito que queremos, por vezes, nossa biografia é povoada por erros e frustrações que não desejamos nem convidamos outros para nela habitar.

Há quem se envergonhe de sua própria história e há outros que dela fogem perpetuamente. Há quem não consiga se reconciliar com as perdas e contrariedades contidas na própria existência, nunca assumindo os próprios erros e fragilidades, e assim vivendo como alguém que “foge” eternamente da própria sombra.

Muitas vezes, nossa história é mesmo perpassada por realidades que são difíceis de lidar e encarar, todavia, ninguém pode se tornar verdadeiramente maduro e liberto na vida se não faz a experiência de se encarar naquilo que é.

A arte de se encontrar e reconciliar-se com a própria história pode ser fonte de aguda dor, contudo, é também fonte de intensa realização e emancipação existencial. Não existe outro caminho para crescer e ser gente na vida, pois, sem se reconciliar consigo e com as cenas que emolduram o seu próprio caminho de vida, o ser humano torna-se escravo de si mesmo e ausenta-se da alegria de poder aceitar-se naquilo que é.

Diante do real – de nossa identidade – poderemos fugir criando ilusões para mascarar o que somos ou poderemos enfrentar – mesmo sangrando – nossa verdade, extraindo dela a vida e a esperança que brotam do fato de não termos de fingir e encenar para sempre.

Nossa história pode ser fonte de lembranças dolorosas, sim, mas também pode – com uma força extraordinária – ser fonte de autêntica e encarnada libertação. Reconciliar-se, pois, com a própria história: Eis o desafio e a oportunidade de nos compreendermos amados e aceitos no que somos.

Esse é um caminho difícil, mas o fazemos acompanhados: dirigidos pelo infinito Amor, que dá sentido às nossas perdas e nos sustenta em nossas lutas. Assim seremos mais autênticos e livres na existência e poderemos construir nosso futuro com escolhas sábias e pautadas no Amor.

Adriano Zandonai
Comunidade Canção Nova
Palmas / TO

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Maria, a Arca da Aliança!

Esta é, com certeza, uma das mais belas e populares invocações da Ladainha de Nossa Senhora. A densidade simbólica dessa invocação não cabe em poucas linhas. Sabemos da importância que tinha a Arca da Aliança no Antigo Testamento. Dentro dela estavam as Tábuas da Lei, recebidas por Moisés no Monte Sinai como sinal da Aliança entre Deus e Seu povo. Essa Arca era a expressão visível de que Javé estava no meio do povo. Não era um Deus distante e solitário. É um Deus próximo e solidário. Durante o tempo em que durou a travessia do deserto, o povo caminhava com o estandarte da presença do Senhor.

Para a Arca havia uma tenda especial. Ali aconteciam as reuniões dos líderes, nessa tenda se tomavam as grandes decisões. Era também um lugar de encontro com o Altíssimo. Quando o povo de Deus atravessou o Rio Jordão, sob o comando de Josué, a Arca ia à frente, carregada por sacerdotes. O Rei Davi construiu um espaço sagrado especial para ela [Arca]. A Bíblia conta com ricos detalhes a festa que foi feita para levar a Arca em procissão para o seu lugar de destaque (cf. 1Cr 15). Houve naquele dia muita música e danças para celebrar a memória da presença de Deus no meio do Seu povo. O grande Templo de Jerusalém, construído por Salomão, foi para conter a Arca da Aliança.

No Novo Testamento a Arca da Aliança aparece no testemunho final de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Ele faz uma significativa memória crítica: “A Arca da Aliança esteve com os nossos pais no deserto, como Deus ordenou a Moisés que a fizesse conforme o modelo que tinha visto. Recebendo-a nossos pais, levaram-na sob a direção de Josué às terras dos pagãos, que Deus expulsou da presença de nossos pais. E ali ficou até o tempo de Davi. Este encontrou graça diante de Deus e pediu que pudesse achar uma morada para o Deus de Jacó. Salomão foi quem lhe edificou a casa. O Altíssimo, porém, não habita em casas construídas por mãos humanas. Como diz o profeta: ‘O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis vós?, diz o Senhor. Qual é o lugar do meu repouso? Acaso não foi minha mão que fez tudo isto (Is 66,1s.)?’ Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também!” (At 7,44-51).

Portanto, já para os primeiros cristãos, as Tábuas de Pedra eram insuficientes, pois eles haviam conhecido, em Jesus, uma Nova Aliança de amor, feita de um coração manso e humilde. A verdadeira Arca da Aliança não estava mais no Templo de Jerusalém, pois todo batizado se tornara um templo onde habita Deus. Maria foi a primeira cristã; a primeira Arca da Aliança de carne! Mas todos nós, de certa forma, seguimos na mesma direção. Somos “contemplados” com essa graça, ou seja, o Espírito Santo nos transforma em “templos vivos”. Somos o corpo de Cristo, a Igreja. Somos pedras vivas dessa edificação.

Elogiar Maria como “Arca da Aliança” evoca toda esta longa tradição bíblica. Mas é também algo muito atual. O Verbo se fez carne e “armou entre nós a Sua tenda”, como afirma João no prólogo do seu Evangelho. Assim como no deserto havia a “tenda da reunião”, que caminhava com a itinerância do povo, também hoje, por onde vão os passos de um batizado caminha a Arca Santa de Deus. Levamos esta marca em nosso coração. Somos missionários. Ficamos maravilhados quando o Santíssimo Sacramento passa em procissão no meio do povo. É bonito mesmo! Mas cada um de nós é muito mais do que aquele Ostensório que abriga a Hóstia Consagrada. Somos Hóstias Vivas, consagradas em corpo e sangue de Jesus. Somos povo santo! Tudo isso pode vir à nossa memória e ao nosso coração quando rezamos: Arca da Aliança, rogai por nós!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Porquê o mês de maio é dedicado a N. Senhora?

É uma herança européia, uma vez que na Europa, em maio, é primavera. Lá, o mês de maio é celebrado em diversos países para homenagear o reflorescimento da natureza. É um mês de festas, de divertimentos, de poesia, de origem muito antiga.

No mundo pagão, por exemplo, acontecia a Florencia, isto é, grandes festas com danças, cantos, etc, em honra da deusa da vegetação, a Flora Mater.


No mundo cristão, como tentativa de corrigir os excessos e abusos destas festas, a partir do séc. XIII, a figura de Maria começa a ser associada ao mês de maio.O primeiro a dar este importante passo foi Afonso X, rei de Castela e León, na Espanha. A partir de então, começam a surgir práticas devocionais no sentido de homenagear a Virgem Santíssima. Aos poucos, o mês vai tomando um aspecto mariano que se consolida no séc. XVIII, com a publicação de obras como a do padre jesuíta A. Dionisi, que pode ser considerado o iniciador do mês mariano no sentido moderno.


É importante lembrar que o mês de maio é dedicado a Maria apenas no Ocidente. Para a Igreja do Oriente, o mês mariano por excelência é agosto, quando se celebra a festa da Dormição de Nossa Senhora (Assunção de Nossa Senhora).


É uma herança européia, uma vez que na Europa, em maio, é primavera. Lá, o mês de maio é celebrado em diversos países para homenagear o reflorescimento da natureza. É um mês de festas, de divertimentos, de poesia, de origem muito antiga.


No mundo pagão, por exemplo, acontecia a Florencia, isto é, grandes festas com danças, cantos, etc, em honra da deusa da vegetação, a Flora Mater.


No mundo cristão, como tentativa de corrigir os excessos e abusos destas festas, a partir do séc. XIII, a figura de Maria começa a ser associada ao mês de maio.O primeiro a dar este importante passo foi Afonso X, rei de Castela e León, na Espanha. A partir de então, começam a surgir práticas devocionais no sentido de homenagear a Virgem Santíssima. Aos poucos, o mês vai tomando um aspecto mariano que se consolida no séc. XVIII, com a publicação de obras como a do padre jesuíta A. Dionisi, que pode ser considerado o iniciador do mês mariano no sentido moderno.


É importante lembrar que o mês de maio é dedicado a Maria apenas no Ocidente. Para a Igreja do Oriente, o mês mariano por excelência é agosto, quando se celebra a festa da Dormição de Nossa Senhora (Assunção de Nossa Senhora).


Fonte: Blog Casa Forte

domingo, 3 de maio de 2009

O que da vida não se descreve...

Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?

Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"

Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...

O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?

Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.

Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

Fonte: fabiodemelo.com.br

sábado, 2 de maio de 2009

Ufa! Haja Trabalho!

Olá irmãos e amigos do blog, queremos partilhar com vocês os dois dias de reforma da nossa casa. Comemoramos bem o dia do trabalhador. Trabalhando! Recebemod até o "Troféu do trabalhador".
Segue algumas fotos desses dois dias de pitura e reforma.





Blog Palmas
Servimos ao Senhor com Alegria!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dia de São José Operário e Dia do Trabalhador

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isto na presença de mais de 200.000 pessoas na praça de São Pedro gritava alegremente: "Viva Cristo Trabalhador, vivam os trabalhadores, via o Papa!" O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, pelo Papa Pio XII deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da eqüitativa repartição de direitos e deveres."

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).
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Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.

Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA .

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiram que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.


Parabéns a todos os trabalhadores... Deus os abençoe!