O Papa Bento XVI deixou na manhã deste sábado, 15, a residência Apostólica de Castel Gandolfo e a pé se dirigiu até a Igreja de São Tomás de Villanova, para presidir a Missa da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, que é celebrada aqui no Brasil neste domingo, 16.
Em sua homilia, Bento XVI recordou que a solenidade coroa o ciclo das grandes celebrações litúrgicas nas quais somos chamados a contemplar o papel da Bem-aventurada Virgem Maria na história da salvação. De fato, disse o Santo Padre, a Imaculada Conceição, a Anunciação, a Divina Maternidade e a Assunção são etapas fundamentais, intimamente ligadas entre si, através das quais a Igreja exalta e canta o glorioso destino da Mãe de Deus, também podemos ler a nossa história. A fé, continuou o Sumo Pontífice, é uma viagem em um “mar muitas vezes tempestuoso” que não deve se interromper nem mesmo “no momento da escuridão”, mas deve, ao contrário, proceder com uma “sagrada pressa” para aderir ao projeto divino, enquanto “nada mais deve criar pressa na nossa vida”.
Recordando um episódio da vida de Maria, a sua visita a Isabel após a anunciação, o Papa sublinhou que após ouvir o chamado divino, Nossa Senhora “percorre uma nova estrada e inicia imediatamente o caminho fora da própria casa, deixando-se conduzir somente por Deus”. “A graça do Espírito Santo, não admite lentidão”, disse o Papa. A partir daquele momento Maria, seguindo Jesus “na sua vida oculta e pública, até aos pés da cruz, vive a sua constante subida a Deus, aderindo ao seu projeto também no momento da escuridão”.
“Maria se abandona totalmente ao Senhor, tornando-se paradigma da fé e da Igreja”. “Toda a vida é uma subida, é meditação, obediência, confiança e esperança mesmo nos momentos de escuridão. Toda a vida é essa sagrada pressa que faz com que Deus seja a prioridade”, disse Bento XVI.
“O seguimento de Jesus é um caminho com uma meta bem precisa: a vitória definitiva sobre o pecado e sobre a morte”, realizada com a Ressurreição. Uma Ressurreição “para nós incompleta”, mas para Maria realizada antes do tempo “porque em todos os momentos de sua vida acolheu a palavra de Deus”.
Ao concluir o Sumo Pontífice declarou que, “elevada aos céus, Nossa Senhora, nos atrai e nos acompanha”, recordando o caminho da Igreja rumo à esta meta, mas também o caminho do homem sobre a terra, “um caminho que se realiza constantemente na luta entre o dragão e a mulher, o mal e o bem”. “Uma viagem em um mar muitas vezes tempestuoso”, no qual Maria aparece como “uma estrela que nos guia em direção do seu filho Jesus, sol que surgiu das trevas da história para dar aos homens a esperança da vitória sobre o mal e sobre a morte”. E por isso, Nossa Senhora “é um sinal de consolação e de segura esperança”.
Dogma da Assunção
Nesta festa, celebramos a Assunção da Mãe de Jesus elevada aos céus de corpo e alma. Em 1950, o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Maria ao céu, quarto e último dos dogmas dedicados pelos Papas à Virgem Maria na história da Igreja; o dogma da Perpétua Virgindade de Maria, Maria Mãe de Deus e Imaculada Conceição de Maria.
Em sua homilia, Bento XVI recordou que a solenidade coroa o ciclo das grandes celebrações litúrgicas nas quais somos chamados a contemplar o papel da Bem-aventurada Virgem Maria na história da salvação. De fato, disse o Santo Padre, a Imaculada Conceição, a Anunciação, a Divina Maternidade e a Assunção são etapas fundamentais, intimamente ligadas entre si, através das quais a Igreja exalta e canta o glorioso destino da Mãe de Deus, também podemos ler a nossa história. A fé, continuou o Sumo Pontífice, é uma viagem em um “mar muitas vezes tempestuoso” que não deve se interromper nem mesmo “no momento da escuridão”, mas deve, ao contrário, proceder com uma “sagrada pressa” para aderir ao projeto divino, enquanto “nada mais deve criar pressa na nossa vida”.
Recordando um episódio da vida de Maria, a sua visita a Isabel após a anunciação, o Papa sublinhou que após ouvir o chamado divino, Nossa Senhora “percorre uma nova estrada e inicia imediatamente o caminho fora da própria casa, deixando-se conduzir somente por Deus”. “A graça do Espírito Santo, não admite lentidão”, disse o Papa. A partir daquele momento Maria, seguindo Jesus “na sua vida oculta e pública, até aos pés da cruz, vive a sua constante subida a Deus, aderindo ao seu projeto também no momento da escuridão”.
“Maria se abandona totalmente ao Senhor, tornando-se paradigma da fé e da Igreja”. “Toda a vida é uma subida, é meditação, obediência, confiança e esperança mesmo nos momentos de escuridão. Toda a vida é essa sagrada pressa que faz com que Deus seja a prioridade”, disse Bento XVI.
“O seguimento de Jesus é um caminho com uma meta bem precisa: a vitória definitiva sobre o pecado e sobre a morte”, realizada com a Ressurreição. Uma Ressurreição “para nós incompleta”, mas para Maria realizada antes do tempo “porque em todos os momentos de sua vida acolheu a palavra de Deus”.
Ao concluir o Sumo Pontífice declarou que, “elevada aos céus, Nossa Senhora, nos atrai e nos acompanha”, recordando o caminho da Igreja rumo à esta meta, mas também o caminho do homem sobre a terra, “um caminho que se realiza constantemente na luta entre o dragão e a mulher, o mal e o bem”. “Uma viagem em um mar muitas vezes tempestuoso”, no qual Maria aparece como “uma estrela que nos guia em direção do seu filho Jesus, sol que surgiu das trevas da história para dar aos homens a esperança da vitória sobre o mal e sobre a morte”. E por isso, Nossa Senhora “é um sinal de consolação e de segura esperança”.
Dogma da Assunção
Nesta festa, celebramos a Assunção da Mãe de Jesus elevada aos céus de corpo e alma. Em 1950, o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Maria ao céu, quarto e último dos dogmas dedicados pelos Papas à Virgem Maria na história da Igreja; o dogma da Perpétua Virgindade de Maria, Maria Mãe de Deus e Imaculada Conceição de Maria.
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