segunda-feira, 29 de junho de 2009

FORMAÇÃO!

Irmãos e amigos que acompanham o nosso blog da Missão de Palmas. Queremos informar que apartir de amanhã (30/06), todas missões (Obra de Maria) do estado do Tocantins estarão iniciando uma semana de formação. Voltaremos a postar apartir do dia 04/06.

Um grande abraço e pedimos que rezem por nós, para que Deus realize a sua vontade em nossas vidas!


Missão Palmas
Comunidade Obra de Maria
"Servimos ao Senhor com Alegria!"

domingo, 28 de junho de 2009

Solenidade de São Pedro e São Paulo

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.



Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com São Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.


Fonte: catolicanet.com

sábado, 27 de junho de 2009

Momento de Convivência - Seminaristas

Oi meus irmãos e amigos, a paz! Ontem foi um dia muito especial para os seminaristas da Missão de Palmas, tivemos um dia inteiro de gincana. O semestre terminou, é hora de descansar, dos estudos, mas da missão de evangelizar não!
Nós fomos divididos em duas equipes: A equipe "Ai que vida" e a equipe "Deixa minha vida". Nas fotos vocês vão perceber como foi divertido o dia. Tivemos que realizar várias provas, inclusive, torta na cara.

Em nossa comunidade existe o tripé da vida comunitária: Oração, trabalho e convivência (Lazer)! Ontem tivemos a oportunidade de praticar a convivência!
A equipe que ganhou essa nossa primeira gincana foi, a equipe Ai que vida. A disputa foi acirrada! "Ai que vida" ficou com 140 pontos e a "Deixa minha vida" 90 pontos. Mas o importante de tudo, foi a oportunidade que Deus nos proporcinou de aumentar, ainda mais, nossa fraternidade!

Segue as fotos...



quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Sabeoria te protege da vida!

Ao escutar a palavra sabedoria, logo me vinha em mente: inteligência e ser muito hábio, mas ao me aprofundar percebi que a sabedoria vai além do que eu pensei. Ela nos leva a uma entidade de caráter divino e que inspira aqueles que a ela se abrem.
Para alguns a Sabedoria é fruto do raciocínio, mas acrescento dizendo que a Sabedoria é prudência, bom senso e discernimento. A pessoa não deve ser impetuosa ou violenta, pois os impetuosos não escutam o bom senso do seu coração, nem tomam o tempo necessário para discernir, ou seja, não são prudentes.
Mas, como adquirir essa Sabedoria? Meus amados irmãos e irmãs, para conhecermos a sabedoria, entendermos as sentenças da prudência, para proporcionar qualidades aos inexperientes, e aos jovens, conhecimento e reflexão devemos perceber em nós o temor de Deus, um dos dons concedido pelo Espírito Santo a nós. O temor de Deus, não significa ter medo de Deus, como é visto por alguns, mas, é um desejo de estar estreitamente unido a Deus por amor, reverenciando sua grandiosidade e majestade, amando e respeitando a vontade de Deus, nos afastando do pecado.
Quando deixamos ser guiados pelo amor, pela Palavra de Deus e seus mandamentos estamos compreendendo o temor de Deus, alcançando assim o conhecimento de Deus, pois é “o Senhor quem dá a Sabedoria, e de sua boca procedem conhecimento e prudência” (Pr 2, 6). Deus, com sua infinita bondade, reserva a habilidade dos retos, é escudo para os que caminham com integridade, protege os que andam na justiça e quando aceitamos de coração tudo isso, a Sabedoria entrará no nosso coração e o conhecimento será o nosso prazer.
A Sabedoria te protege na vida, das pessoas invejosas, mentirosas, das que dizem perversidade e daquelas que se alegram fazendo o mal. Ela possibilita distinguir entre o bem e o mal, ajuda nos sair de situações tenebrosas, e nos faz sermos pessoas melhores, levando-nos a buscar uma verdadeira vocação, na qual encontraremos uma realização plena.
Com a sabedoria vinda de Deus podemos ser: pais excelentes, onde ambos se respeitem e sejam fieis, filhos maravilhosos e amigos verdadeiros, buscando sempre o crescimento do outro, ou seja, com a Sabedoria seremos criaturas novas, na qual alcançaremos a graça e o bom sucesso diante de Deus e dos outros. Portanto, meus amados busquem sempre a Sabedoria Divina e não esqueçam das instruções feitas por Deus, fazendo com que o vosso coração guarde esses preceitos, pois eles trarão dias duradouros para cada um de vocês e que a misericórdia e a verdade não vos abandonem jamais. “Confia no Senhor de todo teu coração” (Pr 3, 5), não rejeite a correção do Senhor, nem a despreze, quando houver, mas aceite-a com o coração humilde e sincero, pois o Senhor corrige os que Ele ama, como um pai, ao filho preferido.

Seminarista Lucas Fernando
Etapa do Dícipulado
Palmas /TO

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CELIBATO: Dilatar o coração para o Senhor!

“…Há um texto muito sugestivo de Chiara Lubich que fala da castidade como o “dilatar o coração segundo a medida do coração de Jesus”.

Fazendo assim, a pessoa empenha-se em amar cada irmão “como Jesus o ama”. A isto a autora chama a “castidade de Deus”. Escolhendo o celibato por ter sentido o grande amor de Cristo por ele, o fiel cristão esforça-se por viver o amor à maneira e segundo a medida de Cristo. Para ele, o amor a Cristo e ao irmãos constituem um mesmo e único amor. E trata-se sempre de amar por Jesus, por uma graça que vem dele. É um amor a todos, universal, mas vivido na doação um a um, isto é, àquele que encontro, que se cruza comigo, que passa pela minha vida. Está aqui a originalidade do amor na pessoa celibatária, que é diferente, portanto, do amor conjugal. Este passa sempre pelas expressões humanas da sexualidade e da ternura.

A doação livre de si mesma ao outro, fielmente, como Jesus ama, é que torna o amor puro e casto, tanto na pessoa casada como na celibatária. Na primeira, as expressões físicas do amor não o degradam; na segunda, não precisa de tolher o coração nem de reprimir o amor, pois encontrará sempre expressões belas para amar o seu próximo, de forma concreta e sensível. No primeiro caso, o amor une sempre mais quem o vive e estreita os vínculos entre as pessoas. É vivido na doação e acolhimento mútuos. No celibatário, o amor não prende mas liberta, é vivido na generosidade e no desapego, torna a pessoa dom para os outros sem esperar a compensação.

O amor do celibatário há-de ser também fecundo, gerar vida, não no sentido físico mas na dimensão espiritual. Mediante o amor, o celibato gera a vida de Jesus nas almas que encontra, cria vínculos espirituais com as pessoas e pode mesmo exercer uma paternidade espiritual, fazendo com que tais pessoas se sintam regeneradas, recebendo uma nova vida a de Deus. Deste modo, enriquece também a humanidade, contribui para o seu crescimento qualitativo, espiritual.

“Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus” (Mt 5,8). O celibatário que assume a sua vocação livremente e a vive fielmente numa doação incondicional a Deus, no amor, e no serviço generoso aos irmãos, experimenta realmente a felicidade e “vê” verdadeiramente Deus na sua vida. Deixou tudo pelo Senhor, e nada lhe falta. Renunciou a constituir uma família, e vive rodeado de irmãos e irmãos, de filhos e filhas, numa grande família espiritual reunida no amor de Cristo. A sua vida é muito diferente da de muitos solteiros de moda, centrados em si mesmos e nos seus prazeres, gerando e gerindo a solidão, que produz um vazio de alma e tédio.

Fonte: Blog Formação Canção Nova

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Abertura Ano Sacerdotal

A Arquidiocese de Palmas (TO) realiza hoje, 19, às 19h e 30 min, a abertura do Ano Sacerdotal. Convocado pelo Papa Bento XVI, por ocasião dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney– o Santo Cura d'Ars –, uma Missa será celebrada na Paróquia Sagrado Coraçõe de Jesus e será presidida pelo arcebispo local, Dom Alberto Taveira. Na cerimônia, padres que compõem a arquidiocese, comunidades de vida e outros movimentos, também estarão presentes. Com o tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”, o Papa quer promover a espiritualidade sacerdotal e ajudar os sacerdotes a perceberem cada vez mais a importância do seu papel e de sua missão na Igreja e na sociedade contemporânea. O encerramento do ano será no Encontro Mundial Sacerdotal, na praça de São Pedro, em Roma, em junho de 2010.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Não tenhas medo!

O medo é uma realidade que vem se tornando cada vez mais presente em nossa sociedade: medo de altura, medo de escuro, medo disso e daquilo...
Essa palavra vem do latim metus que significa: receio, temor, desassossego, duvidoso, inquietação, ansiedade...
Jesus sabendo que iria para o Pai e de tudo o que iria passar os seus, deixou-nos uma ordem: Coragem, Eu venci o mundo!
“Certa vez perguntaram a um monge do deserto por que nunca tinha medo. Ele respondeu: Porque todos os dias penso em minha morte.”
Pensar na morte tirou do monge o medo da ameaça das pessoas, de morrer por doenças ou em acidente, do fracasso e da rejeição. Ou seja, o medo que nos atormenta tanto hoje em dia tem sempre algo a ver com a morte. O medo ameaça a nossa existência, na qual buscamos incessantemente a cada dia. Temos medo de que as pessoas amadas sejam tiradas de nós. Temos medo de fracassar e de não corresponder as expectativas das pessoas. Temos medo de sermos envergonhados e rejeitados. Jesus quer nos libertar desse tipo de preocupação, para que possamos assumir de modo certo as responsabilidades a nós atribuída. Quando penso na morte, já não é tão importante o que os outros pensam de mim. Já não me preocupa se faço sucesso ou não. Diante da morte aumenta o desejo de realizar algo mais importante e marcar a minha passagem por aqui. Muitas vezes temos medo de algo não aparente, do não real e isso nos aprisiona impedindo que a vontade de Deus se realize em nossas vidas. O contrário do medo é a coragem. Coragem para ir além de suas limitações, coragem para realizar os desejos e anseios mais profundos, coragem para demonstrar o amor que há dentro de mim...
O segredo para não ter medo é: devo fazer o que está ao meu alcance e o resto devo confiar em Deus!

Autor: Seminarista Laion Fernando
Consagrado Comunidade Obra de Maria
Palmas / TO

sábado, 13 de junho de 2009

Viva Santo Antônio!!!

A Igreja celebra hoje, 13, a festa de Santo Antonio. Mas, Antonio de Pádua ou de Lisboa? Conheça agora a origem destes dois nomes e um pouco da história deste santo, cuja fama se espalhou pelo mundo inteiro.



Fernando Martins de Bulhões Taveira Azevedo, é o nome de batismo de Santo Antônio, o santo franciscano que atrai devotos do mundo inteiro. Por um lado, ele é conhecido como Santo Antônio de Pádua, por outro é conhecido como Santo Antônio de Lisboa, a explicação para os dois nomes é simples, ele nasceu em Lisboa, Portugal, mas viveu grande parte de sua vida, na cidade italiana de Pádua. A primeira etapa de sua vida religiosa foi em Portugal como agostiniano e, mais tarde, em Pádua como frade da ordem de São Francisco de Assis. Na Itália ele passou a ser reconhecido como grande teólogo e pregador. Após sua morte, seu aparelho fonador se manteve intacto e está exposto para veneração dos devotos que visitam a cidade. Ele foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 1232, e proclamado Doutor da Igreja em 1946. Sua fama se espalhou por todo o mundo atraindo devotos de todas as idades, inclusive no Brasil, onde a devoção é bem expressiva.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Dom da FÉ!


“Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser” (Santo Agostinho)

Muitos entendem fé como acreditar em algo que não se vê não se toca mais que se sente.
A Fé em Deus de fato leva-nos por caminhos ainda desconhecidos para nós, leva-nos a dar passos no escuro sem ter medo de tropeçar e cair. Lembro-me de Abraão quando Deus pediu que ele sacrificasse na terra de Moriá seu único filho Isaac (Gen. 22 1-2), a atitude de obediência de Abraão, mostra-nos que ele assinou essa folha em branco e deixou Deus inscrever nela aquilo que estava em seu coração,vejamos restante dessa passagem e contemplemos as maravilhas que Deus escreveu nessa folha assinada... (Gen. 22,9-16).

É verdade que somos nós que escrevemos nossa história? Sim, mais também é verdade que Deus escreve conosco no momento que permitimos.
Existe uma canção que diz que todos os dias recebemos uma folha em branco do criador, se recebemos todos os dias essa folha, temos assinado pelo menos uma delas?

Aprendemos que não se assina papel antes de ler o que tem escrito e muito menos assinar papel em branco, isso é certo, mais será que Deus não merece nossa confiança? Ele quer sempre nosso bem.
Posso comprovar esse amor e essa confiança em assinar uma folha em branco e deixar o próprio Deus escrever em meu lugar, confesso que infelizmente confiei apenas uma vez, porém o suficiente para que ele escrevesse a mais linda história que já li.

Por diversas vezes queremos nós mesmos escrever nossa historia, percorrer nossos próprios caminhos e deixar Deus de lado, em último plano. Por isso neste momento você é convidado a ter gestos de Fé, laçando-se em Deus e deixando que ele próprio te conduza e te leve a lugares talvez ainda desconhecido para você mesmo, permita que Deus escreve a partir de agora tua história e conduza teus planos.

O coração do homem dispõe o seu caminho, mas é o Senhor quem dirige seus passos. (Pro 16,9). A quanto tempo você tem fugido do Senhor? Há quanto tempo tens tu mesmo conduzido tua vida da maneira e da forma que mais te agrada?
É tempo de entregares as rédeas da tua vida para teu pastor, não temas assinar uma folha em branco e deixar Deus escrever nela aquilo que mais lhe prouver.

Que Santo Agostinho Interceda por nós, para que assim como ele não temeu os desígnios prescritos por Deus, também não temamos, mais apenas nos lancemos e confiemos.
Que sejamos homens e mulheres de verdadeiras atitudes de Fé.
Celibatária Daniele Maria
Consagrada Comunidade Obra de Maria
Peixe / TO

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Eis o mistério da fé!"

O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza para que, feito homem, dos homens fizesse deuses. Seu corpo, Ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício de reconciliação; seu sangue o derramou ao mesmo tempo como resgate e purificação dos nossos pecados.

É com alegria que a Igreja experimenta a realização desta promessa: “Eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo”. (Mt 28,20). E por isso, vive da Eucaristia, pois nela está contida todo tesouro espiritual da ECCLESIA, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa, o Pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo.

A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço do céu que se abre sobre a terra; por isso, Santo Inácio de Antioquia a define como: “remédio de imortalidade”.

Verdadeiramente a Eucaristia é Mysterium fedei, mistério que supera os nossos pensamentos e só pode ser aceita pela fé. Exorta são Cirilo de Jerusalém – “Não hás de ver o Pão e o Vinho simplesmente como alimentos naturais, porque o Senhor disse expressadamente que são o seu Corpo e o seu Sangue; a fé assegura-te, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa”. São Tomás de Aquino no seu cântico ‘Adoro te devote’ continuamente expressava: “Diante deste mistério de amor, a razão humana experimenta toda sua limitação”.

A Eucaristia é um raio de glória da Jerusalém celeste que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho.

Enfim, como Pedro no fim do discurso eucarístico, segundo o Evangelho de João, queremos repetir a Cristo nesta solenidade tão especial, juntamente com toda Igreja: “Senhor, para quem haveremos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna”. (Jo 6,68).

Seminarista Luiz Carlos

Comunidade Obra de Maria

Palmas / TO

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Milagres Eucarísticos - Parte III

3 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)

Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Milagres Eucarísticos - Parte II

2 - Turim - Itália – 1453

Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Milagres Eucarísticos - Parte I

Nesta semana que antecede o dia de Corpus Christi (Dia do Corpo de Cristo), o nosso blog mostrará, a cada dia, um milagre Eucarístico. Para que, cada vez mais, aumente em nós o amor por Jesus Eucarístico.

1 - Lanciano - Itália – no ano 700

Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:


1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.

2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.

3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.

Fonte: Blog Prof. Felipe Aquino

sábado, 6 de junho de 2009

Presença de Deus

«O Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero» (Sl 145 [144],18)

O abraço de Deus é universal. Envolve o universo e está atento à menor das suas criaturas. O poema (o Salmo) de onde foi tirada esta Palavra de Vida é todo um hino a ele, “grande no amor”, que se inclina para cada ser vivente, atraído por suas necessidades.
Toda criatura se apresenta em atitude de invocação: precisa do alimento e, com ele, do necessário para a sua subsistência, e Deus abre a sua mão com generosidade. Ele cuida de cada um, protege quem é fraco e está em perigo1, reconduz ao caminho seguro quem perdeu o rumo.

«O Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero»

É um convite a reavivar a fé: Deus existe e me ama. Isso eu posso e devo reafirmar em cada ação, diante de cada acontecimento: Deus me ama. Encontro uma pessoa? Devo acreditar que, através dela, Ele tem algo a me dizer. Estou me dedicando a um trabalho? Naquele momento continuo a crer no Seu amor. Aparece um sofrimento? Continuo a ter fé que Deus me ama. Aparece uma alegria? Deus me ama.
Ele está comigo aqui, está sempre comigo, sabe tudo sobre mim e partilha cada pensamento meu, cada alegria, cada desejo; divide comigo toda preocupação, toda provação da minha vida.

«O Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero»

Como podemos reavivar esta certeza? Eis algumas sugestões.
Ele mesmo diz: invocando-o! Jesus estava na barca de Pedro quando desabou a tempestade; apesar disso os discípulos se sentiram sós e indefesos, porque ele dormia. Eles o acordaram: “Senhor, salva-nos, estamos perecendo”2 e ele acalmou o vento e as águas.
O próprio Jesus, na cruz, não sentiu mais a proximidade do Pai. Ele o invocou com a oração mais angustiada: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?3 Mas ele acreditou no Seu amor, abandonando-se novamente ao Pai, que o ressuscitou da morte.

De que outro modo podemos reavivar a fé na sua presença?
Procurando-o entre nós. Jesus prometeu estar lá onde dois ou mais estiverem unidos em seu nome4. Então, na atitude de amor mútuo que o Evangelho ensina, encontremo-nos com aqueles que vivem a Palavra de Vida, partilhemos as experiências e perceberemos os frutos desta sua presença: alegria, paz, luz, coragem.
Ele permanecerá junto a cada um de nós e o sentiremos continuamente perto e atuante na nossa vida de cada dia.

Chiara Lubich
Fundadora
do Movimento dos Focolares

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ser conduzido pelo Espírito

Deserto, vem do latim desertu = desabitado, despovoado, solitário, em que não vive gente, lugar solitário, solidão. O povo de Deus caminhou pelo deserto por quarenta anos. O profeta Oséias escreve: “Vou conduzir-te ao deserto para falar ao coração”. Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto. Vemos em outros textos bíblicos que Jesus sempre procurou ficar às sós para falar com Deus”. O deserto é o lugar do encontro: encontro com Deus e consigo mesmo. Ir ao deserto, parar, a fim de encontrar-se com a própria alma e com Deus que fez dela sua morada.

Ver a Deus, viver em sua presença é o desejo profundo e persistente de toda a alma. A solidão a chama, o silêncio a atrai, o deserto a conquista. O deserto de que falamos aqui não é este lugar desabitado, solitário, não é ausência de vida, não é cemitério de presenças que passaram, ou areia movediça que o vento arrasta e recolhe sem ordem, sem rumo. Que seria então o deserto se não fosse um grande santuário, se não fosse “casa de Deus e a porta do céu?” Falamos de um deserto que vive, que pulsa, que canta. A presença do Deus vivo e três vezes santo envolve e vivifica o grande santuário. O Espírito Santo nos leva a descobrir essa presença de Deus que nos chama a uma intimidade profunda e que quer se relacionar conosco.

O Espírito Santo nos leva a descobrir o caminho da verdadeira adoração onde reconhecemos os direitos soberanos que Deus te sobre nós, onde antecipamos na terra o que vamos viver para sempre no céu: viver na presença de Deus, cantar a sua glória e o seu louvor. Vivemos para testemunhar a glória de Deus. O Espírito ensina-nos a louvar e a amar a Deus. Não tenha medo de ir para o deserto como fez Jesus, não tenha medo da presença de Deus que no seduz para vivermos com Ele. Deixa o Espírito Santo iluminar os eu interior para revelar a sua verdade e dissipar aquilo que não proclama Deus na sua vida. Este é o caminho de conversão que precisamos trilhar. Que a luz seja! Esta seja a nossa oração! Que eu veja! Esse seja o nosso clamor.

O Espírito Santo é o Amigo que revela os mistérios do Reino, que nos aponta a vontade de Deus e nos faz romper com todo o mal para que toda a nossa vida seja um canto de louvor à bondade do Senhor. Vinde Espírito Santo!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Deus me ama do jeito que sou?

Meus irmãos, se alguma vez na vida ou até mesmo neste exato momento, habita dentro de teu coração dúvidas em relação ao amor de Deus por você, tome posse da bondade e da graça de Deus que vai, agora, de encontro com teu coração e elimina todo tipo de dúvidas sobre o amor de Deus. Deus te ama e só sabe te amar.

Amo-te com eterno amor e por isso a te estendi o meu favor (Jeremias 31,3). Deus não nos interroga, ele não nos submete a perguntas para depois das respostas resolver nos amar ou deixar de nos amar, independente de nossas ações, de nossos pecados e infidelidades, ele nos ama e nada pode mudar essa verdade. Reflita na passagem da Mulher adúltera (João 8). A atitude de Jesus, aquebrantou aquele coração amargurado e julgado por uma sociedade que não conhecia o amor verdadeiro, ela esperava que Jesus também a condenasse e atirasse pedras, mais o que Jesus conseguia lançar para ela, nada mais era do que amor e compaixão.

Quantas vezes Jesus tem te olhado com amor e você só tem percebido olhares de condenação?

Na passagem do filho pródigo (Lucas 15,11-32), antes mesmo que o filho chegasse à casa do pai ele de longe avistava o filho, foi ao seu encontro e lançou-o em seus braços e o beijou, ainda não começou a expressar seu arrependimento o pai pediu aos servos para providenciarem roupa, anel, calçado e um novilho gordo para comemorar o retorno do filho que estava perdido e fora achado. Esse pai é Deus e esse filho somos nós. Deus não exige de nós uma mudança para depois nos amar, a

única coisa que ele quer é que experimentemos seu amor incondicional, que nos deixemos mudar pela profunda experiência em seu amor.

Sabemos que para Deus nada é impossível, mais existe algo impossível para Deus, que é deixar de nos amar. Independente de nossos erros e certos, infidelidades ou fidelidades, vitórias ou fracassos... Ele nos ama. Enquanto existe pessoas que esperam mudanças para poder amar, Deus ama para nos transformar com seu amor.

Deus amou tanto o mundo, que enviou seu filho único para que todo aquele que crer não morra mais tenha vida e a tenha em abundância. Que amor é esse? É o amor de Deus por mim e por você! Fecha um pouco os teus olhos,respira fundo e sente a brisa leve do Espírito te envolvendo,contempla a natureza, escuta de maneira nova o canto dos passarinhos, e no silêncio do teu coração experimenta a alegria de seres filho do Amor.

Celibatária Daniele Maria

Consagrada Comunidade Obra de Maria

Peixe - TO