sábado, 28 de fevereiro de 2009
Quaresma une católicos e anglicanos na Austrália
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Carnaval com Jesus!!!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Período Quaresmal
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e designa o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa.
Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. Essencialmente, este período deve ser um retiro espiritual, um tempo de graça, oração, penitência e jejum, afim de obter a conversão em vista de preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma: tempo de rompimento total com o pecado.
Portanto, tanto neste período quaresmal como também na páscoa as celebrações litúrgicas não são mera lembrança do passado, algo que aconteceu e passou. Exorta-nos o Catecismo que: “Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.” (§1069).
Na Bíblia o significado destes 40 dias, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia.
No Brasil, a CNBB fez junção a Quaresma a Campanha da Fraternidade, para aproveitar esse tempo forte de espiritualidade para o exercício da caridade e também da cidadania.
O que se devem fazer no tempo de Quaresma?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação consideradas “remédios contra o pecado” que Jesus recomendou no Sermão da Montanha (Mt 6, 1-8): a oração, a penitência e a caridade. Portanto, os Católicos são convidados a recolher-se para a reflexão para se aproximarem de Deus aperfeiçoando a sua intimidade com Ele.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
Ensina-nos a Palavra de Deus: “É boa a oração acompanhada do jejum e dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro, porque a esmola livra da morte, apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna” (Tb 12, 8-9).
Disse Jesus: “É necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1b); “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26,41).
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A arte do FILOSOFAR!
Seminarista cursando o 4º de Teologia
domingo, 15 de fevereiro de 2009
É hora de decisão !
Tomar uma decisão nunca foi fácil, afinal, decidir implica escolher e escolher uma coisa é inevitavelmente abrir mão de outra. O fato é que, alguma vez na vida, todos nós tivemos que tomar uma decisão e é sobre isso que vou falar.
Lembro-me de tantas vezes em que precisei tomar sérias decisões em minha vida... Mudar de emprego, entrar na Comunidade Canção Nova, fazer certo curso, terminar um relacionamento, fazer uma viagem, silenciar ou falar naquela hora... e por aí segue uma série de decisões tomadas ao longo de minha história. Fico pensando o que seria de mim se não tivesse tomado cada decisão, e recordo-me, com gratidão, das pessoas que me ajudaram a dar os passos necessários.
Acredito que diante das situações, quase sempre tensas, nas quais precisamos nos decidir por algo, a primeira atitude que devemos tomar é pedir ajuda a quem nos ama; de preferência que essa pessoa não esteja envolvida no caso. Mesmo que a decisão seja só nossa, podemos ser ajudados no sentido de avaliar bem “os dois lados da moeda”. É que quando a situação nos pressiona a nos decidirmos, corremos o sério risco de agirmos guiados por sentimentos, pela razão ou por impulsos.
A pressa também pode ser nossa inimiga nessa hora; então, calma! Esperar um momento, deixar a poeira baixar pode ser muito proveitoso. Dizem que depois de uma noite de sono muita coisa pode mudar. Mas, atenção! Também não podemos deixar passar a hora da graça e nos acostumarmos à falta de decisão, e ao começar a conviver com o problema adiar o momento de agir. Atitudes assim corroem o coração, ofuscam o brilho da vida, roubam os sonhos e enfraquecem a vontade. É preciso coragem para dar os passos certos na hora certa!
Hoje, talvez seja o dia de uma grande decisão em sua vida! Portanto, não tenha medo de dar os passos que devem ser dados. Partilhe isso com alguém de sua confiança e tenha a coragem de passar pelo processo necessário da mudança. Pode ser mais fácil do que você imagina, mas só o saberá agindo.
A natureza nos ensina muito sobre renovação e mudanças. Basta contemplarmos a mesma árvore em cada estação do ano, e ficaremos impressionados como sua vida vai se entrelaçando entre perdas e ganhos. Conosco não é diferente e saber perder para ganhar é questão de sobrevivência.
A Palavra de Deus diz em Deuteronômio 31,6: “Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco. Não vos deixará nem vos desamparará”.
Eu sou aprendiz. E você?
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Vaticano publica calendário do Papa para a Quaresma
O primeiro evento anunciado ocorre a 21 de Fevereiro, com um Consistório para algumas causas de Canonização.
No início da Quaresma, em 25 de Fevereiro, o Papa preside às celebrações da Quarta-feira de Cinzas, nas Basílica de Santo Anselmo e Santa Sabina.
No dia 1 de Março iniciam-se os exercícios espirituais da Cúria Romana, durante os quais são suspensos os compromissos de Bento XVI.
Após a viagem à África, entre os dias 17 e 23 de março o Papa realiza uma visita pastoral à paróquia do Santo Rosto de Jesus, em Magliana, Roma, no dia 29 de Março.
No dia 2 de Abril, quarto aniversário da morte de João Paulo II, celebra-se uma Missa na Basílica de São Pedro, com a participação dos jovens de Roma.
O Domingo seguinte, 5 de Abril, é o Domingo de Ramos, com celebração na Praça de São Pedro.
O Papa preside a duas Missas na Quinta-feira: a crismal, de manhã, na Basílica de São Pedro, e a da Ceia do Senhor, à tarde, na Basílica de São João de Latrão.
A 10 de Abril, Sexta-feira Santa, Bento XVI preside à celebração da Paixão do Senhor, na Basílica do Vaticano, e marca presença no Coliseu de Roma, para a tradicional Via-Sacra, seguida por fiéis de todo o mundo.
Na noite de Sábado tem lugar a Vigília Pascal, na Basílica de São Pedro, e no dia seguinte, Domingo de Páscoa, o Papa preside à Missa e à bênção "Urbi et Orbi".
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Diferença entre jejum no cristianismo e em outras religiões
O jejum no cristianismo se distingue desta prática em outras religiões, pois tem por objetivo descobrir Deus, e não descobrir a si mesmo.
Quando os cristãos jejuam, «não se fecham em si mesmos», mas «se unem ao seu Senhor, que jejua por quarenta dias e quarenta noites no deserto».
Assim manifestou o cardeal Paul Josef Cordes, presidente do Conselho Pontifício «Cor Unum», durante a coletiva de imprensa que concedeu nesta quarta-feira na Santa Sé, na qual foi apresentada a mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2009.
O sentido do jejum no budismo e no islã
Segundo declarou o purpurado alemão, que dirige o organismo vaticano encarregado de promover e coordenar a ação caritativa na Igreja, o objetivo do jejum, tanto no budismo como no islã, consiste em favorecer o cuidado do corpo, opondo-se à sua idolatria.
O cardeal assinalou como o sentido do jejum no budismo consiste no desapego dos bens terrenos, porque o corpo em si mesmo se converte em origem de sofrimentos: «deve desacostumar-se à ‘sede’ de coisas criadas, abandonar o desejo e as inquietudes que dele se derivam, matá-las dentro de si mesmo»; desta maneira se chega ao Nirvana, que consiste na extinção completa dos desejos.
Para o islã, o jejum é a quarta coluna que sustenta esta religião e uma prática obrigatória durante o mês do Ramadã.
Para os muçulmanos, existe outra razão para esquecer-se de tudo que é terreno: «Deus tem seu trono em uma distância infinita. Não se lhe pode encontrar no mundo. Só se comunica com a criação e com o homem mediante sua lei, a charia»; por isso, «seria uma heresia escandalosa afirmar que Alá tivesse como filho um membro do gênero humano».
O purpurado assinalou que o jejum em ambas as religiões tem algo em comum: «transcende a dimensão terrena e procura um objetivo muito além deste mundo: o ingresso no Nirvana ou a obediência a Alá, Senhor do céu e da terra».
Em ambas as religiões, «trata-se de libertar-nos do peso das coisas criadas», declarou.
O sentido do jejum cristão
Pelo contrário, para o cristão «o desejo místico não é nunca o descenso em si mesmo, mas sim o descenso na profundidade da fé, onde encontra Deus».
Ainda que seja importante aprender sobre as demais religiões, os cristãos devem aprofundar «na herança recebida e conhecê-la cada vez melhor. A revelação divina diz algo novo em cada época histórica; é inesgotável», constatou.
O cardeal deixou clara a diferença entre a rejeição do mundo por parte do budismo e as leis do Ramadã islâmico e da Quaresma cristã, que «oferece ao cristão um caminho espiritual e prático para exercitar sem recortes nem reservas nossa entrega a Deus».
Assinalou que, em sua mensagem quaresmal, o Papa não mostra o jejum com um aspecto negativo: «como poderemos nós desprezar nossa carne, se o Filho de Deus a assumiu, convertendo-se verdadeiramente em nosso irmão?».
Quando os homens jejumam com uma atitude interior de desejo de conversão, «em Cristo buscam a comunhão com o Tu divino. N’Ele buscam novamente o dom do amor que renova o ser cristão» e se comprometem «na luta contra a miséria, convertendo-se em mensageiros do amor de Deus».
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Papa divulga mensagem para a Quaresma
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Campanha da Fraternidade 2009
A Campanha da Fraternidade (CF), realizada todos os anos pela CNBB, teve início em 1964 com temas que diziam respeito apenas à Igreja. A partir de 1973, a CF começou a mostrar uma maior preocupação com a realidade social do povo brasileiro e os temas começaram a dar destaque a promoção da Justiça e a situações existenciais do povo brasileiro como a realidade sócio-econômico-política, marcada pela injustiça, pela exclusão e por altos índices de miséria.
De acordo com o Padre Toffoli, uma das motivações para que o tema da CF de 2009 seja a Segurança Pública foram os constantes pedidos feitos pela Pastoral Carcerária, organismo pertencente à CNBB que cuida da evangelização em unidades prisionais de todo o país. Além da Pastoral Carcerária, as dioceses e as regionais da Conferência por todo o país também solicitaram a adoção desse tema.
A CF é especialmente manifestada na evangelização libertadora, clama a renovar a vida da Igreja a transformar a sociedade, a partir de temas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.
Meio para viver os três elementos fundamentais da espiritualidade quaresmal:
Oração
Jejum
Esmola
Objetivo Geral:
Suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos
Objetivos Permanentes:
Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo os cristãos na busca do bem comum;
Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;
Renovar a consciência da responsabilidade, de todos, na Evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa(Justiça e Inclusão social) e solidária.
Objetivos Específicos:
Desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, a fim de que possam se sensibilizar e se mobilizar, assumindo sua responsabilidade pessoal no que diz respeito ao problema da violência e à promoção da cultura da paz
Denunciar a gravidade dos crimes contra a ética, a economia e as gestões públicas, assim como a injustiça presente nos institutos da prisão especial, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para crimes comuns
Fortalecer a ação educativa e evangelizadora, objetivando a construção da cultura da paz, a conscientização sobre a negação de direitos como causa da violência e o rompimento com as visões de guerra, as quais erigem a violência como solução para a violência
Denunciar a predominância do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro, expressão de mera vingança, a fim de incorporar ações educativas, penas alternativas e fóruns de mediação de conflitos que visem à superação dos problemas e à aplicação da justiça restaurativa
Favorecer a criação e a articulação de redes sociais populares e de políticas públicas com vistas à superação da violência e de suas causas e à difusão da cultura da paz
Desenvolver ações que visem à superação das causas e dos fatores da insegurança
Despertar o agir solidário para com as vítimas da violência
Apoiar as políticas governamentais valorizadoras dos direitos humanos
Click aqui e baixe o Hino da Campanha.
que nos abrigais à sombra de vossas asas,
defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,
como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.
Nesse tempo em que nos chamais à conversão,
à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,
pedimos perdão pela violência e pelo ódio
que geram medo e insegurança.
Senhor, que a vossa graça venha até nós
e transforme nosso coração.
Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,
para que a Campanha da Fraternidade
seja um forte instrumento de conversão.
Sejam criadas as condições necessárias
para que todos vivamos em segurança,
na paz e na justiça que desejais.
Amém.