domingo, 29 de novembro de 2009

I Domingo do Advento!

O Ano Litúrgico gira em torno das duas grandes festas do mistério de nossa salvação: o Natal e a Páscoa. A fim de nos prepararmos bem para essas duas solenidades de máxima importância, a Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal e a Quaresma, que nos prepara para a Páscoa. Praticamente um mês e meio de Advento-Natal e três meses de Quaresma-Páscoa. O tempo chamado “Comum”, durante o ano, ajuda-nos a caminhar com a Igreja nas estradas da história, iluminados por esses mistérios de nossa fé e conduzidos pelo Espírito Santo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

X Congresso Estadual da RCC TO

Hoje, 27/11, teve início o 10° Congresso Estadual da RCC Tocantins, em Porto Nacional, contará com a presença de pregadores de renome nacional: Dom Alberto Taveira (Arcebispo da Arquidiocese de Palmas), Padre Adilson (Pregador em PE), Marcos Volcan (Coodenador Nacional da RCC) e Turminha do Papai do Céu (Evangelização para crianças). O Congresso vai até domingo (29/11). No ginásio de esportes de Porto Nacional (Cidade Vizinha a capital do TO, Palmas).

Mais informações: congressoestadual.blogspot.com


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domingo, 22 de novembro de 2009

Solenidade de Cristo Rei!

Neste domingo, 22, a Igreja celebra a Festa de Cristo Rei e também o encerramento do Ano Catequético Nacional, data que coincide ainda com o Dia dos Leigos.

“O Ano Catequético ajudou a despertar para uma nova concepção de catequese, entendida como formação permanente, e não voltada apenas para crianças”, diz a assessora da Comissão Episcopal Bíblico-catequética da CNBB, Irmã Maria Zélia Batista.

Segundo a religiosa, o Ano Catequético fez surgir escolas catequéticas, cursos de pós-graduação em catequese, além de ter suscitado inúmeras mobilizações como congressos, caminhadas, romarias com os catequistas. Para 2010, está previsto um Congresso sobre Animação Bíblica.

Por ocasião do Dia do Leigo, o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, Dom José Luiz Bertanha, e o da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, Dom Eugênio Rixen, divulgaram uma nota em que explicam a origem desta comemomeração e as ações conjuntas das duas Comissões Episcopais.

De acordo com o texto, em 1991, a Igreja no Brasil criou o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas. A data escolhida foi a Festa de Cristo Rei, domingo que finaliza o Tempo Comum na Liturgia. “Nessa ocasião, os leigos e leigas da Ação Católica faziam sua adesão de pertença a esse movimento e, nessa festa, a cada ano, renova-se o compromisso com o reinado de Jesus de Nazaré, de maneira especial, contribuindo com a construção da sociedade justa, fraterna e solidária para que haja vida para todos”, esclarece a nota.

Um dos exemplos de organização específica de leigos é o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), criado em 1975, com o apoio da CNBB. “O CNLB busca suscitar nos leigos a consciência crítica e criativa de sua identidade, vocação e missão, a fim de que seja presença atuante nos espaços sociais, políticos, econômicos e culturais do país”, diz o editorial do jornal Terceira Hora, na edição de novembro, publicado por ocasião das comemorações do Dia dos Leigos.

“Precisamos valorizar e incentivar os Conselhos de Leigos, seja no âmbito Nacional, Regional, assim como nas Igrejas Particulares, pois são instrumento válido, ativo e necessário para contribuir com a melhor compreensão da vocação laical bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial”, ressalta ainda o Dom Bertanha.

Fonte: noticias.cancaonova.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Economia e fraternidade

Em 2010, o tema da Campanha da Fraternidade (CF-2010) será “economia e vida” e o lema, “vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). Promovida todos os anos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, desta vez, será por iniciativa ecumênica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs.

Na CF-2010, a atividade econômica é o âmbito fundamental para a promoção e o exercício da fraternidade. O tema tem inegável pertinência e atualidade. Quem duvida que é, justamente, nesse campo de ações e relações humanas que acontecem as violações práticas, e mesmo, as negações mais flagrantes da fraternidade? Mas também é no âmbito das relações econômicas que se apresentam as oportunidades mais concretas para viver de modo efetivo a fraternidade. E mais: As ameaças cada vez mais evidentes contra a vida humana e, de modo geral, contra a vida na Terra, também estão relacionadas diretamente com causas econômicas; como não podia deixar de ser, a prevenção desses riscos depende da reorientação das atividades econômicas - decisão difícil de ser tomada, quer para os comportamentos pessoais, quer para a política econômica nacional e global.

O lema da CF-2010 é um dito do Evangelho, no qual Jesus adverte contra o apego ao dinheiro, que pode tornar-se um empecilho para acolher de coração livre e desimpedido o reino de Deus: este é o bem supremo para o ser humano. “Não podeis servir a dois senhores porque, ou odiareis a um e amareis ao outro; ou vos apegareis a um e desprezareis ao outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13). O amor servil ao dinheiro chama-se avareza e pode transformar-se em verdadeira idolatria, levando o homem a sacrificar tudo, mesmo os valores éticos, a saúde e a própria dignidade, para acumular bens. “Que proveito traz isso ao homem? Acaso pode o dinheiro comprar a vida eterna?” - pergunta Jesus. A idolatria do dinheiro cega e torna insensível o coração humano diante das necessidades e sofrimentos do próximo. E também dá certa sensação de onipotência, que faz passar por cima da Lei de Deus.

A CF-2010 abordará a questão econômica de maneira não acadêmica e, de certa forma, provocadora, a partir do olhar dos menos beneficiados pelas teorias econômicas convencionais e de critérios que, apesar de esquecidos, são determinantes para alcançar os objetivos prioritários da economia: Pão na mesa, casa, educação, saúde e oportunidades de vida digna para todos os membros da família humana.

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Obs.: Trecho do Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. de 14 11 09.
Matéria completa acesse:

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CRISMA 2009


Aconteceu no dia 15 de novembro (domingo), na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, as 19h e 30min, celebrada pelo Arcebispo da Arquidiocese de Palmas, Dom Alberto Taveira, uma missa onde na mesma foram crismados vários jovens da Paróquia. Tiveram presente os familiares e os amigos dos, agora, crismados.

Segue as fotos da celebração. CLIQUE AQUI!

sábado, 14 de novembro de 2009

Não pense duas vezes...

A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser adimirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.
Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.

Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.
Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.

O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância ,sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.

E então sorrio, como quem sabe,que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes...

Fonte: Padre Fábio de Melo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vaticano publica normas para o regresso dos anglicanos

O Vaticano publicou nesta segunda-feira, 9, a Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus, que apresenta as normas para o regresso dos grupos anglicanos à Igreja Católica, assim que os mesmos o solicitem.

O documento havia sido anunciado no dia 20 de outubro pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada. Na ocasião, ele destacou os “numerosos pedidos” de grupos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam “entrar em comunhão plena e visível” com Roma.

A Constituição Apostólica introduz uma estrutura canônica que possibilita uma “reunião corporativa”, estabelecendo ordinariatos pessoais. Sendo assim, os fiéis anglicanos poderão entrar na Igreja Católica e preservar os elementos específicos de sua liturgia e espiritualidade.

Sacerdotes

Este modelo prevê que os sacerdotes anglicanos já casados poderão tornar-se sacerdotes católicos, enquanto os bispos não deverão ser casados.

O documento cita a Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, de Paulo VI (1967), em que se admitia “o estudo das condições peculiares de sacerdotes casados, membros de Igrejas ou comunidades cristãs ainda separadas da comunhão católica, os quais desejando aderir à plenitude desta comunhão e nela exercer o sagrado ministério, forem admitidos às funções sacerdotais”.

Isso não significa uma mudança na disciplina da Igreja Católica quanto ao “celibato” dos padres. O Papa Bento XVI afirma que a regra será a admissão de “celibatários” como padres, no futuro, embora admita que se possa solicitar a admissão de homens casados, verificando “caso por caso”.

O entendimento foi conseguido de comum acordo com a Comunhão Anglicana e trata-se de um desenvolvimento do caminho ecumênico que a Igreja Católica está decididamente intencionada a prosseguir na estrada traçada pelo Concilio Vaticano II.

Quanto aos seminaristas, serão formados “juntamente” com os da Diocese, especialmente nas áreas doutrinais e pastorais, mas prevê que os futuros padres dos ordinariatos pessoais agora criados tenham uma formação no “patrimônio anglicano”.

Diálogo ecumênico

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou um conjunto de normas complementares, que irão guiar a implementação desta Constituição. Para o Vaticano, este documento de Bento XVI abre “uma nova avenida para a promoção da unidade dos cristãos”, assegurando, ao mesmo tempo, a “legítima diversidade” na expressão da fé comum.

É sublinhado que não se trata de uma iniciativa da Santa Sé, mas de um “resposta generosa do Santo Padre às legítimas aspirações destes grupos anglicanos”.

Fonte: CN Notícias

domingo, 8 de novembro de 2009

Perdi a confiança!

Meu pai nos ensinou em casa: “se alguém não tiver palavra, não deveria nem viver”. Prometeu? Pois, que cumpra! Ou não deveria ter prometido.

Jesus é a Palavra que se fez carne. Só por isso já percebemos a importância da palavra. Quando empenhamos nossa palavra, é como se nos empenhássemos a nós mesmos. Empenhando a palavra estamos empenhando a nossa vida. No casamento os noivos dão a palavra! Empenham-se um com o outro. Quando um não cumpre vem a decepção e a cobrança: “que você prometeu no altar? Já esqueceu?”Sempre que alguém nos dá a palavra, combina ou se compromete com algo, passamos a ter convicção de que ele realmente vai cumprir. Esta passa ser nossa expectativa, embora muitas vezes acabe sendo frustrada por aquele que não honra a palavra dada.

Deus é fiel porque cumpre o que promete. Quem promete e não cumpre, é infiel.

Cada vez que prometo algo e não cumpro, ou pior, nego que tenha dito, meu crédito com uma pessoa vai abaixo. Ela passa a crer cada dia menos em mim. Até o ponto de dizer: em fulano de tal não confio mais! Simplesmente não dá! Ele prometeu e descaradamente negou na minha cara. Esta pessoa não é mais de minha confiança!É duro quando as pessoas passam a ter esta idéia a nosso respeito e vão passando umas para as outras: “Olha, ele negou isto para mim”! Se o outro sabe de outra vez que não honrou a palavra, logo, logo a fama se espalha: nesse, não se deve confiar. O jeito é “gravar o que se conversa e combina”, chega alguém a sugerir…Assim, devagarzinho, nossa ficha vai sendo feita. De grão em grão nós passamos ser pessoas que não merecem mais confiança.

Que não têm mais crédito. Isto é terrível, mas pode ser o que vamos construindo pelas vezes que não honramos a palavra dada. Posso até me impor sobre o outro, mas meu crédito vai diminuindo. Como aquele menino que um dia gritou que estava sendo atacado pelo lobo. Muitos correram para socorrê-lo. Chegando lá, era mentira. Uma segunda vez ele gritou e alguns foram. Era mentira. Uma terceira vez ele gritou! Ninguém foi socorrê-lo. Acabou sendo morto. Agora era verdade. Porém, o “filme” estava queimado. Ele havia perdido o crédito.

Portanto, devemos ter cuidado com o que dizemos e com o que dizemos que não dizemos.

Terrível será ser conhecido como uma pessoa em quem não se acredita e confia mais!
Autor: Padre Alir Sanagiotto, SCJ

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ministérios de Acolitato e Leitorato

Como tinhamos anunciado, terça-feira, 03/11, foi celebrada na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, pelo Arcebispo de Palmas - Dom Alberto Taveira, uma missa onde, na mesma, três irmãos nosso da Comunidade receberam os ministérios de leitorato e acolitato, respectivamente, Cleydson, Lucas e Moisés Coelho.

Confira as fotos da celebração...

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bispo coadjuntor de Porto Nacional assume a Diocese

O papa Bento XVI aceitou a renúncia do bispo de Porto Nacional (TO), dom Geraldo Vieira Gusmão, que completou 75 anos no mês passado. Com a renúncia, o governo pastoral da diocese será assumido pelo bispo coadjutor da mesma diocese, dom Romualdo Matias Kujaski. O anúncio foi feito pelo papa nesta quarta-feira, 4.

Natural de Poznan, na Polônia, dom Romualdo tem 62 anos e foi ordenado bispo em 15 de agosto de 2008, em Palmas (TO). Tomou posse como bispo coadjutor de Porto Nacional no dia 30 de agosto do ano passado.

Com doutorado em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, dom Romualdo fez seus estudos de filosofia e teologia em sua cidade natal, onde também recebeu a ordenação presbiteral em 24 de maio de 1973.

Antes de ser ordenado bispo, dom Romualdo foi vigário paroquial em Biezdrowo, Poznan; em Zniemysl, Poznan; em Ostrów Hlkp e professor no curso de teologia para leigos, Poznan. Foi também administrador paroquial de Kamionna, Poznan. No Brasil, foi professor de Teologia de Espiritualidade em Diamantina (MG) de 1988 a 1990; reitor do Seminário, em Diamantina, e do Seminário Interdiocesano do Divino Espírito Santo e vigário para a administração em Palmas de 1999 a 2008.

A CNBB, através da assessoria de imprensa, agradece a dom Geraldo pelos onze anos de dedicado pastoreio ao povo de Deus na diocese de Porto Nacional. Ao mesmo tempo, cumprimenta dom Romualdo que agora assume o governo da diocese, desejando-lhe frutuoso trabalho junto aos seus diocesanos.

Fonte: CNBB

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ministérios de Acólito e Leitor conferido a Seminaristas

Hoje, 03 de Novembro, às 19h, estaremos na igreja Nossa Senhora das Mercês – Palmas / TO, para participar da celebração da Santa Missa que será presidida por Dom Alberto Taveira (Arcebispo da Arquidiocese de Palmas). Durante a celebração alguns seminaristas, da Comunidade Obra de Maria, receberão os Ministérios de Acólito e Leitor. Contaremos com a presença de padres, novas comunidades e todo o povo de Deus.

Seminaristas leitores:



- Cleydson Fraga
(1º ano de Teologia)



- Lucas Fernando (1º ano de Teologia)

Seminarista Acólito:

- Moises Coelho
(2º ano de Teologia)


O QUE SÃO OS MINISTÉRIOS DE LEITOR E ACÓLITO?


São ministérios instituídos – não ordenados – e que remontam a uma antiga tradição da Igreja e mantidos pelo espírito do Concílio Vaticano II. São necessários para aqueles que receberão as ordens sagradas, ou seja, o diaconato e presbiterado.

O leitor é instituído para fazer a leitura da Palavra de Deus na assembléia litúrgica tanto na missa como nos outros atos sagrados. Incutida no ministério de leitor está à missão de instruir na fé crianças e adultos para receberem dignamente os sacramentos. Por ocasião da recepção desse ministério o instituído acolhe das mãos do Bispo a Bíblia Sagrada.

O acólito é instituído para ajudar o diácono e o sacerdote. Cuida do altar e auxilia os ministros ordenados nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa. Pela instituição, torna-se ministro extraordinário da Sagrada Comunhão e, dessa forma, pode distribuir a hóstia sagrada durante a missa ou levá-la aos enfermos. No rito de instituição do ministério de acólito, o candidato recebe das mãos do Bispo, a patena com a hóstia a ser consagrada ou o cálice com vinho, gesto esse que significa o serviço prestado junto do altar.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia de Finados!

COMEMORAÇÃO NA HISTÓRIA

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha) no séc. IX.

O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.

NA TRADIÇÃO DA IGREJA

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago - afirma: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (“De monogamia”, 10).

O prelado atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do Cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja” (“De anima” 51; PR, ibidem).

São Cipriano (†258), Bispo de Cartago, refere-se à oferta do Sacrifício Eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos seus antecessores bispos (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém” (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem).

Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart, sobre a vida religiosa: “Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar [...] ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos [...] voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo” (“PR”, ibidem).

Fonte: Formação CN

domingo, 1 de novembro de 2009

Solenidade de Todos os Santos

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de TODOS.

Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de TODOS para a Felicidade Eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade." Todos são chamados à santidade: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito".(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade.

Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Apoc 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade.

Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Fonte: Portal CN