Neste texto vimos que ninguém, nenhuma criança em nenhuma circunstância, é ignorada por Deus.
“Em verdade vos digo: Tudo o que fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim fizestes.” (Mt 25,40).
Portanto, o bem ou o mal que fizermos a qualquer pessoa por menor que seja, é ao próprio Jesus Cristo que estamos fazendo. Se matarmos uma criança no ventre da sua mãe, é como se tivéssemos matando o próprio Deus.
1ª. Estação: Jesus é condenado à morte.
Pilatos mandou vir água e lavou as mãos. “Eu sou inocente do sangue deste homem”. Depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado. Uma CRIANÇA inocente também é condenada à morte. Assim como Pilatos, muitas pessoas lavam as mãos pela sua morte eminente. E para que não venha o remorso às suas consciências, querem que o assassinato infantil – ABORTO.
2ª. Estação: Jesus carrega a sua cruz.
Jesus recebe sobre os seus ombros a cruz e se dirige para o Calvário. A cruz é m instrumento de suplicio, usado para executar os condenados à morte. A CRIANÇA está sendo amaldiçoada. Deve morrer. Seu nascimento trará constrangimento, ou melhor, como é uma maldição, não deve nem nascer. Deve ser abortada. Deve assumir sua cruz.
3ª. Estação: Jesus cai pela primeira vez.
Jesus caminha cansado e abatido pelo peso da cruz, suas forças esmorecem ele cai. A primeira queda da CRIANÇA é quando a mãe sabe que estava grávida. Veio um sentimento de rejeição, e um pensamento de como solucionar esse problema. Então é colocado o peso da cruz sobre a Criança.
4ª. Estação: Jesus encontra Maria, sua mãe.
Mãe e filho se abraçam em meio à dor. Eles tudo partilharam até a cruz. A CRIANÇA deseja o encontro com sua mãe, mas é rejeitada. Para a criança o sofrimento é maior, porque o desprezo vem de quem mais deveria dar amor.
5ª. Estação: Jesus é ajudado por Simão Cirene a levar a cruz.
Simão de Cirene foi obrigado a carregar a cruz. A CRIANÇA não tem um Cirineu. Talvez se alguém fizesse o papel de Cirineu, alertando sua mãe para o grande mal que deseja fazer, o aborto fosse evitado.
6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Uma mulher que assistia à passagem de Jesus decide limpar sua face tingida de sangue. A CRIANÇA também não tem uma Verônica, que lhe console que a conforte. Pelo contrario, querem que a “lei” (legalização do Aborto) cale ate os próprios cristãos, cale as Verônicas que poderiam servir de consolo.
7ª. Estação: Jesus cai pela segunda vez.
Jesus sabia que iria enfrentar um cruel sofrimento. E mais uma vez tropeçou e caiu. A segunda queda da CRIANÇA acontece quando mãe e pai juntamente com o médico marcam o dia do assassinato. Sua execução é tramada por aquelas pessoas que deveriam promover o seu bem estar proporcionando-lhe uma boa vida.
8ª. Estação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém.
Jesus esquece sua dor e consola as mulheres que, chorando lamentavam o seu sofrimento. A CRIANÇA também falaria as mulheres. Se pudesse diria: “Não sejam vocês instrumento de dor e sofrimento dos indefesos. Deixe-nos nascer, nós temos direito a vida, assim como vocês.”
9º. Estação: Jesus cai pela terceira vez.
Aproxima-se o fim da Via Crucis, com a última queda Jesus chega ao Calvário. Terceira queda da CRIANÇA. Chega o dia marcado para o aborto. As últimas esperanças de vida para da criança estão se esgotando.
10ª. Estação: Jesus é despojado de suas vestes.
Os soldados tomaram as roupas e sortearam entre eles. Como despiram Jesus, para que ficasse totalmente despojado, a CRIANÇA à imitação de Jesus, ficara despida. Não sentira frio nem calor. Não vai viver. Um morto não sente nada. Nem vergonha.
11ª. Estação: Jesus é crucificado.
Jesus é crucificado. Cravos de ferro rasgam sua carne, dilacerando suas mãos e pés. Os instrumentos usados para salvar vidas, serão usados pelo médico para matar, para dilacera a CRIANÇA. Quanto mais picotada, menos problema trará. Apesar de ter sido assassinada, a Criança no céu intercede pelo arrependimento e conversão de seus pais e também do médico, porque no último momento ela imita Jesus, intercedendo pelos seus algozes.
12ª. Estação: Jesus morre na cruz.
Jesus gritou do alto da cruz: “Pai, em Tuas mãos entrego meu espírito.” Baixou a cabeça e morreu. A morte da CRIANÇA inocente é associada à morte de Jesus, o inocente. O próprio Jesus volta a repetir, “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”, porque o Reino dos Céus é das crianças inocentes.
13ª. Estação: Jesus e retirado da cruz.
Jesus e retirado da cruz e entregue à sua mãe. Maria o recebeu em seus braços.
Sua missão de mãe e concretizada. A CRIANÇA, seus pedaços, são retirados da clinica. É feita uma assepsia completa, para que a criança não venha a causar nenhum transtorno depois de morta. E não existe ninguém que queira seus restos mortais.
14ª. Estação: Jesus é sepultado.
José de Arimatéia, Nicodemos tomaram o corpo de Jesus, envolvero-no com um lençol de linho e o deitaram na rocha em forma de cama. A sepultura da CRIANÇA é a lata do lixo. Ao jogar os restos da criança na lata do lixo, ou no aterro sanitário, é o próprio Jesus que está sendo jogado. Em vez de uma pedra colocada no sepulcro, à criança recebe toneladas de lixo em cima dela.
15ª. Estação: Jesus Ressuscita.
No domingo, as mulheres que foram ao tumulo o encontraram vazio. Dóis homens com vestes claras e brilhantes lhes disseram: “Por que procuram entre os mortos, quem está vivo? Ele não está aqui ressuscitou.” O desejo de Deus é que todos nasçam e tenham uma vida digna de filhos de Deus. Deus é o autor da vida, só Ele deve ter o poder e o direito de dar e retirar a vida. Amém.
Seminarista Luiz Carlos
Comunidade Obra de Maria.
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